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Economia
Quarta - 01 de Dezembro de 2010 às 16:02

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A taxa de câmbio doméstica retrocedeu para o seu menor preço em quase 30 dias, em meio à forte recuperação das Bolsas de Valores na sessão de negócios desta quarta-feira. 

Nesse contexto, o dólar oscilou entre R$ 1,710 e R$ 1,703, para encerrar o expediente em R$ 1,707, o que representa uma queda de 0,4% sobre o fechamento de ontem. Nas casas de câmbio paulistas, o dólar turismo foi cotado por R$ 1,800 para venda e por R$ 1,650 para compra.

Ainda operando, a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) valoriza 2,47%, aos 69.376 pontos. O giro financeiro é de R$ 4,7 bilhões. Nos EUA, a Bolsa de Nova York avança 2,24%.

Embora as preocupações com a crise europeia permaneçam, os mercados têm um dia de respiro com os esforços renovados da Espanha para por em ordem as contas públicas, e os bons números da economia americana (que despertam o apetite por risco e estimulam a corrida por ações). Os indicadores de hoje apontaram para expansão da indústria e recuperação do nível de emprego.

No front doméstico, o Banco Central registrou um saldo positivo de US$ 1,21 bilhão no fluxo de dólares no país, principalmente pelo lado da conta financeira. No acumulado deste ano, o fluxo cambial está positivo em US$ 25,25 bilhões, pouco abaixo dos US$ 25,78 bilhões contabilizados em 2009, no mesmo período.

E o Ministério do Desenvolvimento reportou que a balança comercial teve um superavit US$ 312 milhões em novembro. Com o resultado de novembro, o saldo acumulado no ano chegou a US$ 14,9 bilhões, valor 35,4% menor do que o apurado nos primeiros 11 meses do ano passado.

JUROS FUTUROS

No mercado futuro de juros, que serve de referência para o custo dos empréstimos nos bancos, as taxas projetadas avançaram nos contratos mais negociados.

Economistas do setor financeiro destacaram o resultado do IPC-S (índice de inflação apurado pela FGV a cada semana), que apontou alta de 1% no período encerrado no dia 30, ante 0,85% da quadrissemana anterior. Trata-se maior variação desse índice desde a segunda semana de fevereiro.

No contrato para julho de 2011, a taxa projetada subiu de 11,59% ao ano para 11,68%; para janeiro de 2012, a taxa prevista passou de 11,99% para 12,13%. E no contrato para janeiro de 2013, a taxa projetada aumentou de 12,27% para 12,28%. Esses números são preliminares e estão sujeitos a ajustes.






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