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Quarta - 01 de Dezembro de 2010 às 09:21
Por: Sissy Cambuim

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Diante do debate que já se forma em torno das próximas eleições muncipais em que vários nomes já se apresentam como pré-candidatos à Prefeitura de Cuiabá e os partidos começam a se articular em busca de reforços, o prefeito Chico Galindo (PTB) garante que ainda não pensa em um projeto de reeleição. “Acho que o grande erro é o político pensar em 2012”, destacou.

Galindo afirma que seu foco está em 2011, que para ele deve ser o ano da saúde, referindo-se principalmente a sua principal meta para o ano, que é a reforma para a implantação de 60 novos leitos no Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (HPSMC). “Agora é hora de trabalhar”, ressaltou, lembrando que a população elege um político para cuidar do bem público. “Não adianta eu ficar me preocupando com o cargo, pois isso passa, quantos prefeitos já passaram por aqui?”, questiona. “O importante é o trabalho que fica”, completou.

Apesar de deixar as conjecturas políticas em segundo plano, ele não nega que seu partido vive um momento otimista. Depois de disputar as eleições numa coligação encabeçada por DEM e PSDB, em que ambos saíram estremecidos do processo eleitoral, para o PTB, considerado um partido de pequeno porte, o cenário é de fortalecimento. Além de se consolidar no Executivo da Capital, o mais cobiçado do Estado, conquistou uma cadeira na Assembleia, com o deputado eleito, Luiz Marinho, e a presidência da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores, sob Júlio Pinheiro a partir de 2011.

Desta forma, o prefeito já admite que terá Marinho como seu interlocutor no Legislativo estadual e também atuando junto ao interior, numa forma de consolidar o partido e projetá-lo para uma ascenção a partir das próximas eleições. “Para o PTB isso foi muito bom”, sinaliza. Somado a isso, a governabilidade que conquistou no final deste ano, também deve fortalecer seu próprio nome numa possível empreitada rumo à reeleição.

Enquanto isso, tanto democratas quanto tucanos, ao juntar os cacos do processo eleitoral, já discutem a sucessão do diretório estadual. Com a maré a seu favor, Galindo pondera que a política de seu partido, e não a sucessão, como fez questão de ressaltar, deverá ser discutida somente a partir de março do próximo ano.

Logo após o período eleitoral, em que seu antecessor, o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB), amargou apenas o terceiro lugar nas urnas, o petebista ganhou força para começar a se desvincular do tucanato e dar sua cara à administração. Substitui nove membros do primeiro escalão do Palácio Alencastro e estreitou os laços com o governador reeleito, Silval Barbosa (PMDB), a quem o tucano fazia forte oposição.

Nesse clima de harmonia, o prefeito da Capital diz que vai cobrar de Silval as promessas feitas durante a campanha para ajudar o município, mas sem travar nenhum embate. “Já estive com o governador que sinaliza positivamente para um apoio a Cuiabá. Mas este não é o momento de ir lá apresentar minha listinha de reivindicações”, explicou, justificando que neste final de ano Executivo e Legilstivo concentram esforços para o fechamento do orçamento do próximo exercício.





Fonte: RD News

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