Milhares de venezuelanos deixaram suas casas nesta terça-feira após deslizamentos de terra e transbordamento de rios matarem ao menos 21 pessoas e ameaçavam causar mais danos.
O clima ruim fechou a maior parte das duas maiores refinarias deste país que pertence à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) na segunda-feira. Uma fonte da estatal petrolífera PDVSA disse que elas voltaram a operar gradualmente.
Milhões de venezuelanos pobres moram em favelas em morros de Caracas e ao longo da costa caribenha do país. As fortes chuvas trouxeram de volta lembranças dos gigantescos deslizamentos de terra que mataram ao menos 10 mil pessoas em 1999. Deslizamentos menores soterraram dezenas de casas e bloquearam ruas nesta semana.
A maioria das 21 vítimas morreram em deslizamentos de terra, outras foram arrastados por rios. O governo declarou emergência em três Estados e em Caracas. "As chuvas continuarão pelos próximos três dias, pelo menos", disse o vice-presidente Elias Jaua à emissora de TV estatal.
Ele disse que 5,6 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas por causa das chuvas.
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