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Cidades/Geral
Terça - 30 de Novembro de 2010 às 20:18
Por: Jardel Arruda

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A juíza da Terceira Vara Criminal, Marcenila dos Reis, concedeu habeas corpus para todos os sete acusados de fraudar o vestibular de Medicina da Universidade de Cuiabá (Unic). Eles foram presos em flagrante no sábado (27), estavam presos na Polinter e seriam transferidos para o Centro de Ressocialização de Cuiabá, antigo Carumbé.

Agripos Lucas Matheus dos Santos, 20, Paulo Cezari Frizanco, 20, Hélcules Cleiton, 18, Juan Tiago Pagnassant, 21, Pedro Simões Franco, 21, Fortunato Simões Franco, 19, e Nathan Lúcio Moreira, 20 devem ser liberados em poucos instantes.

A delegada responsável pelo caso, Ana Cristina Feldner, tem mais dez dias para concluir as investigações.

O esquema

Fortunato Simões era peça fundamental no esquema para fraudar o vestibular. Nomeado ‘piloto’, ele fazia a prova em menos de duas horas e então repassava as respostas corretas para os comparsas. Estes, por sua vez, enviavam as informações para os ‘clientes’ através de celulares escondidos em seus calçados.

A divulgação do esquema era feita através do ‘boca-a-boca’ do esquema fraudulento e cobravam entre R$ 10 mil e R$ 20 mil. No final de semana em que o vestibular foi realizado a Policia Civil apreendeu R$ 52 mil que teriam sido utilizados para pagar pela fraude.

Menores envolvidos

Após denuncias de que nem todos os nomes dos ‘clientes’ dos fraudadores haviam sido divulgados por serem filhos de um deputado estadual e de um médico e professor da Unic, o Olhar Direto entrou em contato com a delegada Ana Cristina e confirmou a existência de outros estudantes envolvidos. Contudo, os nomes foram mantidos em sigilo em decorrência de estes serem menores de idade.

“Não posso falar quem são e nem de quem são filhos. Eles são vítimas e menores de idade. Trabalho com transparência e até por isso divulguei os nomes, mas eu estaria sendo anti-profissional se divulgasse o nome de quem é menor”, declarou Ana Cristina, por telefone. “Só o que posso deizer é que todos são filhos de pessoas importantes, afinal, não é qualquer um que tem quinze mil reais para pagar por um gabarito”, acrescentou.

Atualizada às 20h15






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