CRM pede interdição do Pronto-Socorro de VG
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) solicitará à Justiça a interdição do box de emergência e leitos de observação do Pronto-Socorro (PS) de Várzea Grande até sexta-feira (3). Por meio de uma ação civil pública, o órgão age paralelamente às manifestações do Ministério Público, que pede a determinação do prazo de 120 dias para que o município adote as providências necessárias para o atendimento das condições sanitárias, estruturais e organizacionais exigidas pela Vigilância Sanitária Estadual.
"Além da interdição do Pronto-Socorro, em que a própria administração reconhece a incapacidade de gerenciamento, solicitaremos o prazo de 30 dias para que o Hospital Metropolitano em Várzea Grande funcione em 30 dias", afirma o presidente do CRM-MT, Arlan Azevedo. O ingresso na Justiça visa antecipar a decisão da Justiça sobre questões estruturais, que já vem sendo reclamadas desde o ano passado.
Sobre a interdição ética, em que os profissionais de saúde ficariam proibidos de atuar nos setores em que colocassem a saúde em risco, diz que vai depender da liminar, que aguarda apreciação da 2ª Vara da Fazenda Pública. Chegou ontem às mãos do juiz Onivaldo Budny, o processo movido pelo Ministério Público com manifestação sobre as inspeções feitas no PS. Até o fechamento desta edição (19h30) não havia saído a decisão.
O promotor de justiça Carlos Eduardo Silva, encaminhou notificação recomendatória ao poder público municipal e à Fundação de Saúde de Várzea Grande (Fusvag) para que seja realizado um esforço conjunto no atendimento dos casos no pronto-atendimento, em virtude da superlotação, além do pedido de um plano criterioso para prestação de serviços no estabelecimento.
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