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Maria Helena diz que falta de diálogo cria imagem distorcida
A falta de diálogo do Poder Judiciário com a sociedade é apontada pela desembargadora Maria Helena Póvoas como um dos responsáveis pela formação da imagem distorcida de que todos os magistrados agem como “marajás”.
Vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ela admite que a Justiça tem dificuldade em manter uma relação mais próxima da população e avalia que é justamente isso que faz com que os brasileiros não compreendam as queixas da magistratura quanto à desvalorização do Poder.
“A ideia que se tem é que no Judiciário ninguém faz nada e isso acontece porque não sabemos fazer uma interlocução. É preciso mudar isso. Precisamos mostrar a realidade”, defende.
A constatação da desembargadora foi explanada aos representantes das justiças Federal, Estadual e do Trabalho, bem como à bancada federal mato-grossense no Congresso, no início da semana.
Na ocasião, o grupo realizou um encontro para apresentar as dificuldades que o Judiciário enfrenta. A conclusão foi de que a magistratura é desvalorizada devido à ausência de algumas medidas como a implantação do adicional por tempo de serviço (ATS).
No encontro, juízes, desembargadores e parlamentares avaliaram que o Judiciário não recebe apoio da sociedade como outras esferas do poder público justamente porque o imaginário popular é povoado da ideia de que magistrados recebem muito, possuem muitos benefícios e pouco trabalham.
Tal figura seria ainda reforçada pelos próprios líderes do Poder Judiciário. O apontamento foi apoiado pelo senador Jayme Campos (DEM). Para ele, parte desse preconceito é culpa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.
“Isso é uma tragédia. O presidente do STF vai lá e desmoraliza”, avaliou o democrata, que recebeu também apoio do senador Pedro Taques (PDT).
“O Supremo está sendo omisso com a magistratura. Você não pode permanecer em uma carreira na qual não se tem motivos para permanecer no cargo. O Poder Judiciário está enfraquecido e essa é uma política da Executiva Nacional”, pontuou o pedetista.
A discussão será levada ao Congresso Nacional. Na pauta, também será inserida a possibilidade de implantação de uma progressão de carreira e um debate sobre a vitaliciedade dos cargos de magistrados. Esta última hoje está ameaçada pela tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
Vice-presidente e corregedora do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), ela admite que a Justiça tem dificuldade em manter uma relação mais próxima da população e avalia que é justamente isso que faz com que os brasileiros não compreendam as queixas da magistratura quanto à desvalorização do Poder.
“A ideia que se tem é que no Judiciário ninguém faz nada e isso acontece porque não sabemos fazer uma interlocução. É preciso mudar isso. Precisamos mostrar a realidade”, defende.
A constatação da desembargadora foi explanada aos representantes das justiças Federal, Estadual e do Trabalho, bem como à bancada federal mato-grossense no Congresso, no início da semana.
Na ocasião, o grupo realizou um encontro para apresentar as dificuldades que o Judiciário enfrenta. A conclusão foi de que a magistratura é desvalorizada devido à ausência de algumas medidas como a implantação do adicional por tempo de serviço (ATS).
No encontro, juízes, desembargadores e parlamentares avaliaram que o Judiciário não recebe apoio da sociedade como outras esferas do poder público justamente porque o imaginário popular é povoado da ideia de que magistrados recebem muito, possuem muitos benefícios e pouco trabalham.
Tal figura seria ainda reforçada pelos próprios líderes do Poder Judiciário. O apontamento foi apoiado pelo senador Jayme Campos (DEM). Para ele, parte desse preconceito é culpa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa.
“Isso é uma tragédia. O presidente do STF vai lá e desmoraliza”, avaliou o democrata, que recebeu também apoio do senador Pedro Taques (PDT).
“O Supremo está sendo omisso com a magistratura. Você não pode permanecer em uma carreira na qual não se tem motivos para permanecer no cargo. O Poder Judiciário está enfraquecido e essa é uma política da Executiva Nacional”, pontuou o pedetista.
A discussão será levada ao Congresso Nacional. Na pauta, também será inserida a possibilidade de implantação de uma progressão de carreira e um debate sobre a vitaliciedade dos cargos de magistrados. Esta última hoje está ameaçada pela tramitação de duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC).
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/10948/visualizar/
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