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Envelhecimento da população acontecerá em todas as unidades da federação, sendo que na região Sul e Sudeste, a diferença será acentuada
IBGE prevê aumento de 120% em 20 anos
Nas próximas duas décadas, o número de pessoas com 60 anos ou mais irá crescer cerca de 120% em Mato Grosso. Em relação à população atual, serão 460 mil pessoas a mais, nesta faixa etária.
Até 2030, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fatia ocupada pela população idosa no Estado irá saltar dos atuais 8,2 % para 16% do total.
Na outro extremo demográfico, o número de mato-grossenses com idades até 19 anos cairá 12% no mesmo período. Os jovens nessa faixa etária, que hoje representam 42% da população do Estado, serão 25,7% do total.
"A evolução das componentes demográficas resultam em um significativo envelhecimento da população em todas as Unidades da Federação", afirmou o instituto, em nota à imprensa.
A mudança será mais aguda em Estados da Região Sul, de acordo com o levantamento. No caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, as projeções indicam que o número de idosos irá superar o de crianças por volta de 2027.
"Acre, Amazonas, Roraima e Amapá ainda teriam [em 2030] cerca de 30 idosos para cada 100 crianças, valores semelhantes aos observados nas Regiões Sul e Sudeste em meados da década de 2000", disse.
Em nível nacional, os dados divulgados pelo instituto apontam para um cenário de aumento da expectativa de vida, queda nas taxas de fecundidade e aumento da idade média em que a mulheres têm filhos.
O número médio de filhos por mulher, que para este ano foi projetado em 1,77, deverá cair para 1,61 em 2020 e 1,50 em 2030. "Além da queda do nível de fecundidade, projeta-se que o padrão etário de fecundidade por idade da mulher também se altere, conforme já vem sendo observado na última década."
Em Mato Grosso, os dados seguem a média nacional. A taxa de fecundidade, que era de 2,43 filhos por mulher no início do século, deverá cair para 1,55 ao longo dos próximos dezessete anos. E a expectativa de vida, considerando os dois sexos, passa dos atuais 73,4 anos para 77,1 anos.
"A queda da fecundidade, acompanhada do aumento na expectativa de vida, vem provocando um envelhecimento acelerado da população brasileira, representado pela redução da proporção de crianças e jovens e por um aumento na proporção de idosos na população", declarou.
Na nota, o IBGE comentou as consequências econômicas do envelhecimento da população, como a redução da parcela economicamente ativa. Em 2013, cada grupo de 100 indivíduos em idade ativa sustentava 46 dependentes. Em 2060, segundo a estimativa, o razão de dependência subirá para 66 para cada grupo de 100.
"No caso, a principal parcela da população a ser sustentada, anteriormente composta majoritariamente por crianças, agora passa a ser de idosos. Em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade será de 26,8%, enquanto em 2013 esse percentual era de 7,4%."
Até 2030, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a fatia ocupada pela população idosa no Estado irá saltar dos atuais 8,2 % para 16% do total.
Na outro extremo demográfico, o número de mato-grossenses com idades até 19 anos cairá 12% no mesmo período. Os jovens nessa faixa etária, que hoje representam 42% da população do Estado, serão 25,7% do total.
"A evolução das componentes demográficas resultam em um significativo envelhecimento da população em todas as Unidades da Federação", afirmou o instituto, em nota à imprensa.
A mudança será mais aguda em Estados da Região Sul, de acordo com o levantamento. No caso do Rio Grande do Sul, por exemplo, as projeções indicam que o número de idosos irá superar o de crianças por volta de 2027.
"Acre, Amazonas, Roraima e Amapá ainda teriam [em 2030] cerca de 30 idosos para cada 100 crianças, valores semelhantes aos observados nas Regiões Sul e Sudeste em meados da década de 2000", disse.
Em nível nacional, os dados divulgados pelo instituto apontam para um cenário de aumento da expectativa de vida, queda nas taxas de fecundidade e aumento da idade média em que a mulheres têm filhos.
O número médio de filhos por mulher, que para este ano foi projetado em 1,77, deverá cair para 1,61 em 2020 e 1,50 em 2030. "Além da queda do nível de fecundidade, projeta-se que o padrão etário de fecundidade por idade da mulher também se altere, conforme já vem sendo observado na última década."
Em Mato Grosso, os dados seguem a média nacional. A taxa de fecundidade, que era de 2,43 filhos por mulher no início do século, deverá cair para 1,55 ao longo dos próximos dezessete anos. E a expectativa de vida, considerando os dois sexos, passa dos atuais 73,4 anos para 77,1 anos.
"A queda da fecundidade, acompanhada do aumento na expectativa de vida, vem provocando um envelhecimento acelerado da população brasileira, representado pela redução da proporção de crianças e jovens e por um aumento na proporção de idosos na população", declarou.
Na nota, o IBGE comentou as consequências econômicas do envelhecimento da população, como a redução da parcela economicamente ativa. Em 2013, cada grupo de 100 indivíduos em idade ativa sustentava 46 dependentes. Em 2060, segundo a estimativa, o razão de dependência subirá para 66 para cada grupo de 100.
"No caso, a principal parcela da população a ser sustentada, anteriormente composta majoritariamente por crianças, agora passa a ser de idosos. Em 2060, o percentual da população com 65 anos ou mais de idade será de 26,8%, enquanto em 2013 esse percentual era de 7,4%."
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/10950/visualizar/
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