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Polícia Brasil
Domingo - 28 de Novembro de 2010 às 14:10

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A Polícia Militar do Rio de Janeiro informou que muitas armas foram abandonadas no Complexo do Alemão, conjunto de favelas localizado na zona norte da capital invadido nesta manhã de domingo. A quantidade de armamento encontrado ainda não foi contabilizado.

Os principais líderes do tráfico ainda não foram presos e podem estar escondidos nas casas que estão sendo revistadas.

Na favela no morro da Grota, que faz parte do complexo, há manchas de sangue e várias motos abandonadas.

Uma ponte que dava acesso à entrada principal dessa favela está quebrada.

Na manhã desse domingo, o coronel Henrique Lima Castro, relações públicas da Polícia Militar do Rio de Janeiro, minimizou uma possível fuga de alguns traficantes do Complexo do Alemão. "Se alguém conseguiu sair, isso é o de menos", afirmou o coronel.

De acordo com ele, é possível que bandidos tenham fugido, mas deixaram muita coisa para trás. "Tem muita arma largada e, num só lance, apreendemos cerca de 300 motos. É uma luta inglória para eles", acrescentou.

Mais cedo, Lima Castro havia dito que os traficantes "não têm a mínima chance de sair do complexo [do Alemão] porque está tudo tomado".

A operação policial iniciada nesta manhã conta com a participação de cerca de 2.000 homens das polícias militar, civil e federal, além de soldados do Exército e da Marinha. Também atuam no Complexo do Alemão mais de 15 blindados da Marinha e 12 da PM.

"A ordem é vasculhar casa por casa, beco por beco, buraco por buraco", disse o comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel Mário Sérgio Duarte.

A Cruz Vermelha do Brasil mobilizou 50 voluntários socorristas para auxiliar no atendimento a eventuais feridos durante a ocupação.






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