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Nacional
Domingo - 28 de Novembro de 2010 às 12:59

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Em entrevista à TV Globo, por telefone, por volta das 13h50 deste domingo (28), o governador do Rio, Sérgio Cabral, afirmou que, com a ocupação do Conjunto de Favelas do Alemão “o Rio de Janeiro está virando uma página”.

Cabral agradeceu todo o apoio que recebeu durante a ocupação no Alemão. "Minha mensagem é de agradecimento a nossos policiais militares, civis, federais, aos nossos militares, à prefeitura e população do RJ à recuperação de território, recuperação da paz de uma área tão importante de nossa cidade".

Segundo ele, o trabalho não terminou. "Não tenha dúvida que esse trabalho é de médio longo prazo. O secretário Beltrame nunca escondeu da população que nós temos como objetivo recuperar 30 anos de favelas, 30 anos de confusão".

E completou: "Não tenha dúvida, é um trabalho longo. Temos que ter um percentual de inspiração, mas muita transpiração. Esse resgate não era completo enquanto não levássemos Segurança Pública e paz à população do Complexo do Alemão. É um passo decisivo para nosso governo".

Como foi a ocupação
A megaoperação envolveu cerca de 2.600 agentes das polícias e das Forças Armadas. A entrada aconteceu no terceiro dia de cerco à comundiade.

“Depois de todas as saídas serem cercadas por militares, nós dividimos o complexo em várias fatias. Cada equipe da Polícia Militar e da Polícia Civil ficou com um objetivo”, contou o major da PM, Ronaldo Martins, sub-coordenador de Comunicação Social da corporação.

Segundo ele, os primeiros pontos a serem tomados foram o Morro do Adeus e o próprio Morro do Alemão, que são os pontos mais altos da região e teriam sido ocupados por homens do 22º BPM (Maré) e 9º BPM (Rocha Miranda), com participação do comandante-geral da PM, Mário Sérgio Duarte.

Quase ao mesmo tempo, a Polícia Militar tomava, pelo alto, o Morro do Alemão. Depois dos dois pontos mais altos ocupados, as outras equipes começaram a entrar no restante do conjunto de favelas. “Homens das polícias entraram no complexo em blindados da Marinha, da Polícia Militar e da Polícia Civil. As localidades conhecidas como Pedra do Sapo e Areal foram ocupadas por policiais civis”, detalhou Martins. Enquanto isso, a Polícia MIlitar ocupou das outras localidades.

Policiais vão vasculhar cerca de 30 mil casas
Já o relações públicas da Polícia Militar, coronel Lima Castro, afirmou que o momento é de fazer a varredura do terreno. "É um trabalho minucioso, que requer paciência. São cerca de 30 mil residências, 100 mil moradores", afirmou o coronel Lima Castro.

A preocupação, segundo o coronel, é com os moradores, já que há possibilidade de os criminosos estarem escondidos em casas da comunidade. "Eles (criminosos) são muito covardes, estão acuados. Nesse momento é cada um por si. Então podem fazer pessoas reféns, se esconder em casas de moradores", considerou o coronel Lima Castro.





Fonte: Do G1 RJ

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