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Dois detentos dão uma surra em Edson Delfino na PCE
Dois detentos espancaram o setenciado Edson Alves Delfino, de 33 anos, condenado a 35 anos de prisão pelo assassinato e estupro do menino Kaytto Pinto. A surra aconteceu no corredor da enfermaria da Penitenciária Central do Estado (PCE), onde Edson cumpre pena. Ele foi cercado por outros dois presos que foram contidos por agentes prisionais. A surra ocorreu anteontem por volta das 16 horas, após Edson sair da enfermaria do próprio PCE, onde foi medicado, pois estava com febre.
Conforme os agentes, ele sofreu lesões na testa, rosto e boca. Edson teve que voltar para a enfermaria para ser medicado novamente. Os agressores voltaram para as respectivas celas. O motivo da discussão teria sido uma “rixa interna” entre os detentos.
Mesmo depois de preso, Edson Delfino se envolveu com crimes dentro das celas, sendo acusado de estuprar dois detentos, todos jovens. Um deles, um rapaz franzino de 20 anos, que acusa Edson de espancá-lo porque ele não aceitava o abuso sexual. O jovem denunciou Edson pelo crime, mas os agentes não souberam informar se o maníaco foi condenado por esse ato.
O outro caso ocorreu no ano passado quando um jovem de 18 anos, preso pelo estupro de uma mulher no bairro Santa Rosa, teria sido abusado por Edson, já dentro da cela.
Edson cumpre pena de 35anos de prisão pela morte do menino Kaytto, cujo crime ocorreu em abril de 2009. Ele jogou o corpo do garoto em um matagal nas proximidades do Residencial Paiaguás.
Edson já havia sido condenado por crime idêntico ocorrido em 1999 no interior do Estado, mas estava em liberdade condicional. O pedreiro foi condenado na Justiça por violentar e matar uma criança também de 10 anos de idade na cidade em Primavera do Leste. (AR)
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
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