Na reapresentação do grupo, na tarde desta sexta-feira, os jogadores se reuniram com a comissão técnica, o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo, o vice Salvador Hugo Palaia e representantes do Conselho Gestor. Os atletas foram muito cobrados por terem perdido a vaga na final da Sul-Americana. Após ter ganhado o jogo de ida por 1 a 0, semana passada em Goiânia, o Palmeiras só precisava de um empate para ir à decisão, contra o Independiente-ARG. O Verdão até saiu na frente, com um gol de Luan, mas viu o Goiás reagir, virar o placar em 2 a 1, e eliminar o time paulista diante de um estádio lotado.
Durante a conversa no vestiário, antes do treino na Academia de Futebol, Kleber ouviu de Fábio Raiola, integrante do Conselho Gestor, que ele não poderia reclamar de salários atrasados. Segundo informações do jornal “Folha de São Paulo”, o atacante estaria cobrando três meses de vencimentos, além de não ter ganhado um carro que lhe teria sido prometido no ato da sua contratação. O clube alega que os salários foram pagos e que apenas alguns jogadores têm parte dos direitos de imagem a receber, mas que não passa de um dia de atraso.
Além de Raiola, quem também falou muito foi o diretor de futebol Wlademir Pescarmona. Bastante irritado, o dirigente teria chamado alguns atletas de “pipoqueiros” pelo vexame diante do Goiás.
Mais tarde, quando o treino acabou, Kleber foi conversar com Pescarmona. O atacante sentiu-se atacado com as palavras do cartola e pediu para que ele fosse mais claro. O diretor, então, sugeriu que se o atacante tiver um bom empresário e que se quiser ir embora, o clube não fará forças para segurá-lo. O Gladiador, com contrato até 2014, ficou surpreso com a declaração.
Esta é a segunda passagem de Kleber pelo Palestra Itália. Antes, tinha atuado em 2008. Recontratado em 2010, ele coleciona 76 atuações com a camisa do Palmeiras, 22 gols marcados e um Campeonato Paulista (em 2008) conquistado.
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