O secretário de Segurança de Sergipe, João Eloy, confirmou nesta sexta-feira que o atentado contra o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), Luiz Mendonça, aconteceu a mando de Floro Calheiros, criminoso foragido do estado. O secretário descartou definitivamente a hipótese de que o atentado tenha sido resultado de motivações políticas.
Eloy confirmou que a polícia prendeu quatro pistoleiros do grupo de Floro Calheiros, sendo que três deles tiveram participação direta no atentado e confessaram o crime. "Eles chegaram em Aracaju a capital do estado a pelo menos 15 a 20 dias antes do atentado para estudar a rotina do desembargador", disse Eloy.
O secretário informou que os pistoleiros reagiram diante da ordem de prisão e trocaram tiros com a polícia. Um deles chegou a ser atingido por um tiro, mas passa bem. Os criminosos são ligados ao grupo de extermínio chefiado por Calheiros, que teria jurado de morte Mendonça por sua atuação no combate ao crime como promotor e secretário de Segurança do estado.
O carro do desembargador foi alvejado por mais de 30 tiros na manhã do dia 18 de agosto, quando ele saía para o trabalho. O motorista foi atingido e Mendonça escapou ileso do atentado. Na ocasião, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Ricardo Levandowski, foi a Aracaju para averiguar a situação, já que se suspeitava de motivação política em função da proximidade das eleições.
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