Jaime descarta no Senado pretensão de cargos
Incompreendido em sua posição quando da última reunião em que esteve no Palácio Paiaguás, com o governador Silval Barbosa (PMDB), o senador Jaime Campos (DEM) utilizou-se da tribuna do Senado para sinalizar que em nenhum momento de sua trajetória política seria capaz de se colocar contrário aos interesses de Mato Grosso e de sua sociedade.
Este teria sido o principal reflexo de uma reunião anterior, quando Silval procurou a bancada na Câmara dos Deputados e no Senado pedindo apoio para colocar em prática ações importante na consolidação do desenvolvimento do Estado e que acabaram sendo confundidas com a aproximação do DEM com o governo contra o qual disputou as eleições passadas.
Jaime apontou que "não queremos cargos; queremos sim, encargos. Queremos dividir responsabilidades com o governador Silval, ajudando a administração a conseguir investimentos", frisou o senador apontando que passada a disputa deixou de lado questões políticas e passou a dar apoio institucional a gestão por causa " do seu elevado grau de compromisso e pela maneira respeitosa com que se dirige à classe política", disse Jaime em relação ao governador.
Duro cobrador de um tratamento diferenciado para com a classe política, Jaime lembrou ainda que "Silval é político e sabe tratar seus semelhantes e rompe com o breve ciclo de gestores que se diziam avessos às práticas política (leia-se Blairo Maggi), inaugurando um novo tempo de diálogo e entendimento com todos os setores democráticos".
O democrata defendeu obras prioritárias em setores essenciais e se colocou pronto para auxiliar na articulação da bancada para garantir a realização da Copa do Mundo. "Falo de solidariedade, de compromisso e de lealdade. A expressão "apoio" ficou desgastada no jargão político, pelo seu mal uso. Apoio não significa toma lá, dá cá. O apoio a que me refiro se conjuga com as palavras: justiça, isenção e espírito público", disse.
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