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Internacional
Quinta - 25 de Novembro de 2010 às 20:05

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O americano David Gabe Watson, 33, foi indiciado a duas acusações de homicídio por suspeita de ter assassinado sua própria mulher durante a lua de mel na Austrália, em 2003.

Watson passou 18 meses em uma prisão de Queensland, na Austrália, e foi extraditado aos Estados Unidos para enfrentar julgamento. Ele chegou ao aeroporto de Los Angeles nesta quinta-feira, acompanhado de dois agentes do Departamento de Imigração e três policiais de Queensland. 

O tenente de Los Angeles Aaron McCraney disse que o suspeito foi levado a uma delegacia de polícia logo após sua chegada.

Watson se declarou culpado no ano passado, em um tribunal na Austrália, pelo assassinato de sua mulher, Christina, 26, onze dias após o casamento. Ele está sob custódia da imigração desde o fim de sua sentença de prisão, no começo do ano.

Troy King, procurador-geral de Alabama, onde ele deve ser julgado, disse que pedirá prisão perpétua para Watson.

O advogado de defesa, Adrian Braithwaite, disse que Watson está feliz em voltar aos EUA.

Watson ficou conhecido como "assassino da lua de mel" na imprensa australiana, depois que sua mulher morreu afogada em um passeio de mergulho no recife Great Barrier, na costa de Queensland, junto a seu marido.

David, um mergulhador experiente, não inflou o colete salva-vidas da vítima, nem retirou os lastros quando a esposa começou a passar mal. Também deixou que ela afundasse enquanto buscava ajuda. A investigação revelou que outro mergulhador viu que o marido mantinha a mulher sob a água e em 2008, a polícia concluiu que o ato foi um possível homicídio, com o objetivo de receber o dinheiro do seguro de vida da vítima.

Em 2009, Watson --que casou de novo-- viajou à Austrália para enfrentar julgamento. Ele foi sentenciado a 18 meses de prisão, pena que a família de Christina e as autoridades de Alabama consideraram muito leniente.

King disse acreditar que Watson criou o plano de assassinato em sua casa em Alabama --o que daria ao Estado o direito de julgá-lo. A extradição foi aceita depois que os Estados Unidos garantiram que ele não corre o risco de ser condenado à morte --o que está estabelecido na lei de extradição australiana.





Fonte: AP

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