O assunto será abordado durante palestra que ocorrerá amanhã (24/11), na sede do Sistema Fiemt
Evento do Senai-MT apresenta "Oportunidades no mercado de carbono"
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) realiza amanhã (24/11) um evento para discutir as "Oportunidades no mercado de carbono", com apresentação de conceitos sobre a comercialização de créditos e demonstração de estudos de caso sobre emissão de gases de efeito estufa. O assunto será abordado em palestra para empresários e ambientalistas, que será ministrada na sede do Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt), às 19h30.
"O objetivo do evento é disseminar o conhecimento sobre o mercado de carbono, apresentando às empresas potenciais alternativas para o desenvolvimento de projetos que gerem crédito de carbono e mostrar quais as perspectivas de negócio neste ramo, considerando o contexto mundial de busca da sustentabilidade", explica o coordenador da Unidade de Desenvolvimento Tecnológico (Uetec) do Senai-MT, Valdir Souza Júnior. A palestra integra atividades do Programa Indústria em Ação 2010 e conta com apoio da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).
A palestra "Oportunidades no mercado de carbono" será ministrada pelo engenheiro agrônomo e mestre em Meio Ambiente Urbano e Industrial, Marcos Pupo Thiesen. De acordo com ele, o evento irá apresentar conceitos sobre o funcionamento do mercado de carbono, bem como o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e as etapas para obtenção de crédito de carbono, além de tipologias de projetos desenvolvidos no Brasil. Ele explica que o assunto será contextualizado na esfera global, como foco no inventário de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e estudos de caso.
MDL - O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo é um dos processos de inserção no mercado regulado de carbono, criado pelo protocolo de Quioto para auxiliar no processo de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Por meio dos projetos de MDL, a ideia é que os GEE sejam sequestrados e/ou mitigados para disponibilidade de comercialização por parte dos países que fazem parte do protocolo de Quioto.
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