Segundo a delegada plantonista da Delegacia de Trânsito da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Clarissa Rodrigues, a juíza aposentada estava parada em fila dupla com carros estacionados. Policiais militares que trabalhavam em uma operação de fiscalização próximo ao local abordaram a juíza e pediram para ela sair do carro. A ordem foi ignorada e ela acelerou o veículo, de acordo com os policiais.
![Um dos carros atingidos pelo veículo da juíza. Um dos carros atingidos pelo veículo da juíza.](http://s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2010/11/20/carro_juiza22.jpg)
Carro que foi atingido pelo veículo da juíza (Foto: Ricardo Duarte/Zero Hora/Agência RBS)
Um carro que estava mais à frente, com motorista e passageiros, foi atingido pelo veículo da juíza. Após a colisão, ela ainda bateu em mais seis carros que estavam estacionados. Ninguém ficou ferido. Policiais militares perseguiram o veículo e conseguiram fazer a juíza parar.
Segundo a delegada, os policiais tiveram que tirar a magistrada do local porque ela corria o risco de ser linchada por frequentadores dos bares da rua. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para a Delegacia de Trânsito.
“Ela se negou também a fazer a coleta de urina e de sangue, mas foi submetida a exame clínico, que foi inconclusivo, já que não se soube precisar o que ela tinha ingerido, mas apresentava sinais de embriaguez. Estava com sonolência, mal conseguia ficar em pé, não conseguia articular as palavras e apresentava hálito de quem tinha consumido bebida alcoólica”, afirma a delegada Clarissa Rodrigues.
A juíza foi liberada já que o exame clínico foi inconclusivo, segundo a delegada. A magistrada irá responder a inquérito policial por embriaguez ao volante. Por não ter havido prisão em flagrante, a juíza não teve de pagar fiança, de acordo com a polícia. O carro dela foi apreendido.
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