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Homero minimiza ausência e aposta em novos nomes
O deputado federal Homero Pereira (PSD) minimizou os comentários do seu colega de partido e de bancada Eliene Lima (PSD) sobre a perda de força da legenda caso ele e o deputado estadual José Riva não disputem a eleição de 2014.
Para o deputado, que enfrenta um tratamento de câncer no estômago e avalia a possibilidade de renunciar ao mandato, os novos nomes devem fazer a diferença no pleito.
Homero afirma que o partido segue confiante que conseguirá êxito nas eleições, mesmo sem seus principais líderes. Destaca, contudo, que as lideranças que não vão disputar precisam entrar nas discussões e defender o nome dos candidatos e do partido.
“Muita gente nova entrou no partido. São bons nomes com condições de ajudar o PSD. Temos que dar total apoio a esses novos companheiros”.
Ele avalia ainda que o mais importante para obter êxito nas eleições proporcionais é apoiar um bom nome na chapa majoritária, ou seja, ao governo do Estado e Senado Federal.
“Na próxima eleição, novos nomes também devem entrar na disputa majoritária. Temos que avaliar e optar por um candidato. Ele é o grande puxador de votos para os das proporcionais”, afirma.
Homero destaca Fernando Gorgen, ex-prefeito de Querência, como um líder do PSD no interior do Estado. Outro nome em destaque, segundo ele, é o da herdeira de Riva, Janaína, que deve disputar uma das 24 vagas da Assembleia Legislativa.
Ele afirma que a filha do correligionário é jovem e tem atributos para ser uma boa candidata, além de ter prestígio, tanto na Capital como no interior.
Homero ainda não definiu se vai desistir do atual mandando. A decisão teria passado a ser considerada depois que ele precisou retirar de parte do estômago como uma das fases de seu tratamento.
Produtor rural e atualmente preside a Frente Parlamentar de Logística de Transporte e Armazenagem (Frenlog), ele é membro das comissões de Agricultura e de Meio Ambiente na Câmara Federal.
Caso decida deixar o cargo, o atual secretário estadual de Educação, Ságuas Moraes (PT), assumiria. O petista, no entanto, só estaria disposto a abandonar suas funções se a vaga for definitiva.
A segunda suplência é da ex-senadora Serys Slhessarenko. Ela disputou a vaga pelo PT, mas deixou o partido em meio às eleições de 2010. Hoje esta no PTB, e não tem apoio do ex-partido para assumir o posto. A terceira opção é o também suplente Victório Galli (PMDB).
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
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