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Esportes
Sexta - 19 de Novembro de 2010 às 18:43

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Jorginho, que foi ex-auxiliar técnico de Dunga, afirmou que pretende voltar a trabalhar na seleção brasileira e que pretende um dia comandar o Flamengo.

Atualmente desempregado, o lateral campeão mundial com o Brasil em 1994 teve como último trabalho dirigir o Goiás, que luta ainda para não ser rebaixado no Campeonato Brasileiro.

"Mas é claro que eu penso no futuro. Quem sabe, daqui a uns quatro anos, eu vou estar muito mais experiente em termos de clube. Em termos de seleção brasileira, eu já tenho mais conhecimento do que muitos treinadores que já estiveram lá dentro. Doze anos de experiência lá. É um pensamento, sim, e um objetivo", afirmou em entrevista ao programa "Bola da Vez", da ESPN Brasil que vai ao ar neste sábado.

Durante a Copa do Mundo na África do Sul, Jorginho ficou "queimado" entre os jogadores. Foi ele que decidiu pelo fim das folgas para os jogadores durante a Copa-2010. Com Dunga, forjou no grupo que os parentes dos atletas deveriam ficar no Brasil para evitar que o time "perdesse o foco" no torneio. Apesar do discurso de reclusão, Jorginho fez o contrário. Desde o primeiro dia da Copa sul-africana, sua mulher e seus filhos ficaram em Johannesburgo.

O ex-lateral direito, campeão mundial em 1994, também desagradou aos dirigentes. Ele era um dos líderes da ala religiosa da seleção. Jorginho aparelhou a delegação brasileira de evangélicos.

Ainda no programa da ESPN Brasil, o treinador fez questão de elogiar o desempenho de Mano Menezes na seleção e disse que não foi justa a derrota do Brasil para a Argentina por 1 a 0, na última quarta-feira.

Jorginho disse ainda que chegou a receber uma ligação para dirigir o Flamengo ainda em 2009, antes de Andrade assumir o comando da equipe que se tornou campeã brasileira, mas não quis dividir as tarefas da seleção com o clube carioca.

"Flamengo, sempre. Independentemente da situação, do momento, e sabendo do risco que tem. Mas pode dar certo. E se der certo você vai muito bem e abre caminho para outras frentes", afirmou ele, que elogiou o atual técnico do Fla, Vanderlei Luxemburgo.

O ex-lateral comentou, porém, que não aceita comandar times da Segunda Divisão do Brasileiro. Tanto que, segundo ele, este foi um dos motivos que o fez não seguir no comando do Goiás.






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