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Nacional
Sexta - 19 de Novembro de 2010 às 16:46

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Ilhas Galápagos e Fernando de Noronha; Parque Nacional do Iguaçu e da Tijuca; as cidades de Cartagena, na Colômbia, Colônia do Sacramento, no Uruguai, e Ouro Preto, no Brasil; os sítios arqueológicos de Magé e o Centro Histórico do Rio de Janeiro, além das belezas arquitetônicas e naturais de Paraty. Esses são alguns dos cenários que vão nortear os debates no Seminário Gestão do Patrimônio no Mercosul, que acontece de 22 a 27 de novembro, no Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio - Centro Lucio Costa - no Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro.

Coordenada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan, a primeira atividade de grande abrangência promovida pelo Centro, desde a aprovação concedida este ano pela Unesco para a sua instalação, pretende reunir 300 participantes, entre dirigentes de órgãos culturais dos países da América Sul, técnicos do Iphan e comunidade acadêmica, além de gestores públicos estaduais e municipais.

O Seminário Gestão do Patrimônio no MERCOSUL é uma ação voltada para o intercâmbio e reflexão de experiências de gestão do patrimônio nos países do bloco regional, por meio da apresentação de painéis e comunicações, com três eixos temáticos: gestão de sítios naturais; sítios arqueológicos; e sítios urbanos. A realização do evento está em consonância com as Convenções da Unesco de 1972, 2003 e 2005, por intermédio da formação prioritária de gestores do patrimônio, com perfil generalista e capacidade de interlocução no processo de formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas relacionadas ao Patrimônio.

Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio

Criado em julho deste ano durante a 34ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, realizada em Brasília, o Centro Regional de Formação para Gestão do Patrimônio – Centro Lucio Costa - tem como missão estratégica a cooperação com países da América do Sul: Brasil, Uruguai, Paraguai, Argentina, Bolívia, Chile, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela; na África lusófona e hispânica: Cabo Verde, Angola, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné-Equatorial; e na Ásia, o Timor-Leste. O Centro deve realizar ainda ações de intercâmbio e colaboração com Portugal e Espanha, e com os centros existentes na China, Noruega, México, África do Sul e Bahrein. Com estas unidades, o Brasil está trabalhando pela constituição de uma Rede Colaborativa de Centros de Formação Categoria 2.

A unidade brasileira, que recebe o nome de Lucio Costa em homenagem ao arquiteto brasileiro, coordenador da equipe de projetistas do Palácio Gustavo Capanema, nasceu com a missão estratégica de capacitar profissionais da administração pública dos 17 países envolvidos com vistas à formação profissional de quadros gerenciais voltados para a formulação, implementação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas no campo do patrimônio.






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