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Policia MT
Quinta - 18 de Novembro de 2010 às 15:54

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Cuiabá e Várzea Grande estão registrando mais de um homicídio por dia neste mês de novembro. Mais de 70% das vítimas tem envolvimento com uso ou tráfico de drogas. São 23 assassinatos em 18 dias. Nas última 48 horas, três pessoas foram executadas, todas a tiros. Uma delas, segundo testemunhas informaram à Polícia, já vinha sendo ameaçada de morte por uma gangue.

A última vítima de uma execução sumária foi o jovem Thiago Henrique da Silva, de 18 anos, morto com vários tiros. Testemunhas contaram à Polícia Militar, que viram dois homens fugirem do local em duas bicicletas.

Thiago foi executado ao lado do campo de futebol (mini-estádio) da Rua 1 do bairro Osmar Cabral, região do Coxipó, na periferia de Cuiabá. O corpo foi liberado por policiais da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP) que já está investinado o caso.

Uma mulher que se identificou como a esposa de Thiago, disse á Polícia Militar que ele já estava sendo ameaçado de morte há algum tempo. Disse também que os autores das ameaças são integrantes uma gangue.

Só que a testemunha descreveu assim a gangue: “As ameaças estavam sendo feitas pelo pessoal da baixada do Del Rei - ela se referia a uma gangue do bairro São João Del Rei localizado ao lado do Osmar Cabral -, que queria pegar o meu marido”, disse a testemunha, cuja identificação a PM e a DHPP mantiveram em sigilo por motivo de segurança.

A testemunha também se lembrou e contoua Polícia, que um dia antes, um homem em uma moto rondou várias vezes a casa de Thiago, localizada na Rua 15, esquina com a Rua 5 do Osmar Cabral. A Polícia não descarta que o jovem tenha sido vítima de uma “acerto de contas” ou uma “queima de arquivo” motivado pro droga.

Duas pessoas foram executadas na Grande Cuiabá: uma com cinco e a outra com sete tiros. As duas vítimas, segundo a Polícia, eram  envolvidas com uso e tráfico de drogas. Passavam das 16h30 quando Fábio Aragão, o “Fumaça”, de 27 anos, levava ao menos seis tiros de revólver, dois deles no rosto e um na cabeça, matando-o na hora.

A execução, segundo a Polícia Militar, aconteceu quando “Fumaça”  chegava na casa dele no bairro Santa Angelita (divisa do Santa Amália com o Jardim Araçá). Apesar de ter sido  morto em pleno dia, ninguém viu nada.

A Polícia trabalha com a hipótese de execução para “acerto de contas” ou “queima de arquivo. O corpo de “Fumaça” foi liberado por investigadores da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), chefiados pela delegada Anaídes Barros.

O segundo de um mesmo dia aconteceu por volta das 22 horas no  Jardim Eldorado, em Várzea Grande (Grande Cuiabá). A vítima já estaria sendo ameçada de morte. A morte, inclusive teria relações com outras execuções que
aconteceram recentemente na mesma região.

A vítima, Rodinei Gonçalves Sales de 25 anos, levou sete tiros e morreu na hora. A Polícia também trabalha com hipótese de “acerto de contas” ou “queima de arquivo” motivado por uso ou tráfico de drogas.






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