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Quinta - 29 de Agosto de 2013 às 08:39
Por: PRISCILLA VILELA

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A pré-candidatura do ex-prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, ao governo do Estado será lançada internamente no PR hoje. Apesar disso, alguns republicanos ainda nutrem a esperança de que o senador Blairo Maggi mude de ideia sobre o pleito do ano que vem. 

A postulação será avaliada entre os integrantes da cúpula do partido, incluindo o senador. O encontro ocorrerá à noite, na sede do diretório em Cuiabá. 

Segundo o secretário-geral da legenda, deputado estadual Emanuel Pinheiro, foi o próprio Maurição colocou seu nome à disposição. A oferta foi prontamente aceita pelos demais membros da sigla. 

“O momento é oportuno para se construir novos projetos. O Maurição é uma grande liderança no Araguaia, foi referência nacional de gestão pública e tem tudo para construir um novo projeto para o Estado”, avalia o parlamentar. 

A alternativa é encarada como uma saída positiva para o PR que, com a ausência de Maggi nas urnas, estava sem opções de nomes para uma candidatura própria à sucessão de Silval Barbosa (PDMB). Isso porque o partido ainda não cogita a possibilidade de não lançar um candidato e acabar como coadjuvante no processo eleitoral. 

“O PR tem todas as condições de dialogar com a sociedade. A aliança é uma segunda etapa. No primeiro momento, queremos encabeçar a chapa. O PR é um partido de ponta é não de cauda”, dispara Emanuel. 

A pré-candidatura de Maurição ainda “salva” a empreitada do deputado federal Wellington Fagundes ao Senado. Ele havia dito que se “sacrificaria” se candidatando ao governo apenas para manter o projeto majoritário dos republicanos, diante da recusa de Maggi. 

A oficialização da pré-candidatura de Maurição, no entanto, não deve impedir o PR de mudar novamente o curso da legenda, caso o senador resolva voltar atrás em sua decisão de se abster do pleito. 

“Blairo Maggi é a candidatura natural, mas, por enquanto, está achando que não deve disputar”, pondera o secretário-geral. 

CENÁRIO 2014 – Integrante da base governista, Emanuel Pinheiro opina também sobre o quadro para a senatoria. Defende que Silval Barbosa não abra mão do último ano de mandato para concorrer à única vaga no Senado Federal. 

A opinião se justifica porque, caso o peemedebista seja candidato e o PR mantenha a aliança com o PMDB, Wellington Fagundes perderia a oportunidade de disputar o mesmo cargo. 

Se o republicano confirmar a candidatura e sair vencedor do pleito, o partido terá dois representantes mato-grossenses no Senado. 





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