Adolescentes que comem menos sal viram adultos mais sadios
De acordo com pesquisadores americanos, a redução de 3 gramas no consumo diário de sal na adolescência reduz significativamente (de 30 a 40%) o risco de doenças cardíacas e derrames na idade adulta.
Adolescentes que consomem menos sal também têm outros benefícios quando chegam aos 50 anos: redução de 7% a 12% nas doenças coronarianas, de 8% a 15% na incidência de ataques cardíacos, e de 5% a 8% na incidência de derrames, segundo dados apresentados na semana passada numa reunião da Associação Americana do Coração, em Chicago.
A entidade recomenda que o consumo diário de sódio seja limitado a 1,5 grama. Os adolescentes norte-americanos consomem em média 3,8 gramas - mais do que qualquer outra faixa etária.
Alimentos industrializados costumam conter muito sódio. Um saco de Doritos de queijo, por exemplo, tem 0,31 grama. A pizza é um dos piores vilões para o consumo excessivo de sal entre adolescentes, segundo o Centro Nacional de Estatísticas da Saúde.
"O benefício adicional de um menor consumo de sal prematuramente é alterar as expectativas sobre o sabor que os alimentos deveriam ter. A maior parte do sal que comemos não vem do nosso saleiro, e sim, das comidas que ingerimos que já trazem sal embutido", disse Kirsten Bibbins-Domingo, principal autora do estudo e professora-associada de Medicina e Epidemiologia da Universidade da Califórnia, em San Francisco.
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