Sobre o Bolsa Família, o ministro destacou que a lei eleitoral não permite aumento de benefícios no final deste ano e jogou a questão para a presidente eleita, Dilma Rousseff.
“Não tem nenhuma definição sobre isso. A presidente eleita vai tratar disso no ano que vem. Nós não podemos tratar disso agora. (...) O reajuste do Bolsa Família deve ser discutido no ano que vem, até porque a lei não permite agora”, disse Bernardo ao deixar a audiência.
O ministro reafirmou sua posição de que seja respeitado o critério de reajuste do salário mínimo nos últimos anos. Este critério se constituiu da inflação do ano anterior à vigência do novo mínimo mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) dos dois últimos anos. Foi por este critério que o governo enviou a proposta de R$ 538,15 e revisou nesta terça para R$ 536,88.
Bernardo, porém, já destacou que defende o arredondamento para R$ 540,00 e afirmou que uma “discussão política” vai definir o novo valor. “A solução que estamos fazendo sempre dá para o salário mínimo um reajuste real de acordo com o crescimento econômico. Nossa proposta é manter o critério atual que manteve o crescimento acima da inflação. (...) Dá para chegar até R$ 540,00 e a partir daí é discussão política e tem de fazer as contas”.
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