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Agronegócios
Quinta - 29 de Agosto de 2013 às 04:18

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 Por sua capacidade de recomposição do solo com maior eficiência e sem deixar resíduos, as biomantas e biorrolos de fibras naturais tem sido cada vez mais usadas pela indústria da mineração e do agronegócio, principalmente para recuperação de taludes e áreas degradadas. O material, uma espécie de tapete de tecido com fibras da casca do coco, evita erosões e ressecamento do solo, por reter a umidade, além de prevenir dispersão das sementes, criando um ambiente favorável para o desenvolvimento da planta. Por ser totalmente orgânica, a manta é biodegradável. Com o crescimento da vegetação no local, ela se decompõe, transformando-se em adubo.


 
O processo inclui plantação de sementes, adubação e cobertura com o material, evitando deslizamentos em direção a cursos d´água ou nascentes, por exemplo. “O uso no Brasil é crescente, e o país ainda tem potencial para utilizar muito mais esse material", explica Roberto Lessa, vice-presidente da Aurantiaca. A empresa, fundada na Bahia para fazer aproveitamento integral do coco, investe numa estrutura industrial para produzir em grande escala e com qualidade biorrolos e biomantas naturais.


 
Lessa explica que as biomantas antierosivas apresentam os melhores resultados no quesito custo, tempo de resposta e biodegrabilidade. As fibras são costuradas formando uma trama bem resistente e protegida por redes de polipropileno ou juta, o que permite uma vida útil suficiente para os vários ciclos de germinação, além de serem altamente sustentáveis.




Fonte: Agrolink

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