Garoto de 19 anos estava detido no 2º Distrito Policial Bom Retiro
Juiz concede alvará e maior de idade suspeito de agressão na Paulista volta para casa

O único maior de idade suspeito de agredir três pessoas na madrugada do último domingo (14) na avenida Paulista, região central de São Paulo, foi solto na tarde desta segunda-feira (15). Agora, o garoto de 19 anos aguarda o desenrolar do caso em liberdade.

O alvará de soltura foi dado pelo juiz de plantão do fórum da Barra Funda, na zona oeste. De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça de São Paulo, o Ministério Público deu parecer favorável pelo fato de o suspeito ter residência fixa, exercer atividade lícita e ser réu primário.

Desde a manhã do último domingo o maior de idade estava detido. Depois de ficar no 5º Distrito Policial, ele foi para o 2º Distrito Policial, onde ficou até a tarde desta segunda. De acordo com policiais, o suspeito recebeu o alvará no 2º DP e já foi para casa acompanhado de familiares.

Os outros quatro rapazes – menores de idade - suspeitos de praticarem os dois ataques que feriram três pessoas na avenida Paulista, também vão aguardar o desenrolar do caso em liberdade.

Entenda o caso

Três pessoas foram agredidas na avenida Paulista na madrugada deste domingo (14) em dois ataques distintos praticados por cinco jovens. Duas vítimas receberam apenas curativos e logo foram liberados do Hospital Vergueiro. A terceira, que estava no Oswaldo Cruz, foi o último a receber alta.

Embora negue que as agressões tenham sido um ato de homofobia, Orlando Machado, advogado de um dos suspeitos, afirmou que os jovens foram "cantados" por uma das vítimas antes dos ataques.

A mãe de outro suspeito, que preferiu não se identificar, afirmou que os quatro menores estudam juntos em um colégio do Itaim Bibi, bairro nobre de São Paulo, e haviam saído para ir a uma “balada”.

- Eles não fazem luta, nem academia. Vão para a balada todo sábado. Saíram para se divertir, para pegar as menininhas na balada.
Machado também nega a acusação de roubo e diz que os jovens são "bem de vida" e não precisariam disso. Segundo ele, há como provar que, às 3h (quando a vítima diz ter sido roubada), os jovens ainda estavam em uma festa.

- Temos como provar que, às 3h, eles estavam na festa. É só pegar imagem de câmera.