Paraguai autoriza extradição de traficante ligado ao PCC

Um traficante brasileiro que estava preso no Paraguai teve sua causa penal extinta nesta segunda-feira e poderá ser extraditado. Ireneu Soligo, conhecido como Pingo, foi liberado pela justiça paraguaia, pois a pena para esse tipo de crime é mais dura no Brasil e ele tem outros processos pendentes no País.

Segundo as autoridades paraguaias, Soligo está associado ao Primeiro Comando da Capital (PCC), e ao narcotraficante mais procurado da fronteira, o também brasileiro Luiz Carlos da Rocha, conhecido como Cabeça Branca, que segue foragido.

No Paraguai, o brasileiro seria processado por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e falsificação de documentos, enquanto no Brasil tem duas condenações pendentes por tráfico de drogas, uma de 15 anos imposta pela justiça de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, e outra de 26 anos em Ponta Porã, no Mato Grosso.

O brasileiro, um dos narcotraficantes mais procurados na fronteira entre os dois países, foi capturado em junho em uma fazenda de Capitán Bado, 600 km ao nordeste de Assunção, no departamento de Amambay, que faz fronteira com o Mato Grosso do Sul.

Inicialmente, Soligo tinha anunciado que ia recorrer para impedir sua extradição, já que no Paraguai podia receber uma pena menor, mas desistiu depois que seu estado de saúde piorou.