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Quarta - 28 de Agosto de 2013 às 21:42

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“No Rio Teles há 800 metros de gás natural borbulhando com tanta intensidade que se pode gravar o ruído”, destacou a diretora da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Magda Maria de Regina Chambriard, ao anunciar leilão para exploração desta bacia para novembro próximo. A divulgação foi feita durante Audiência Pública da Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado, nesta quarta-feira (28.08), marcada para debater a primeira rodada de leilões do Pré-Sal.


 
Essa será a 12ª rodada de licitações da Agência, onde serão concessionados 240 blocos, 14 deles na Bacia do Parecis, que abriga o Rio Teles (MT), e tem 41.431 km² de extensão. Estima-se que o volume do gás natural Onshore nesta bacia chegue a 124 pés cúbicos, algo em torno de 3.5113 m³ de gás.


 
“Não podemos deixar o gás natural (em terra) no Brasil fora do jogo. A gente sai do foco do Sudeste e vai para as regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste, e Sul. Um esforço claro de espalhar a exploração de petróleo e gás Brasil a fora, já que temos 95% de área sedimentar no país”, disse Chambriard.


 
O gás natural está presente em 163.905 km² do território nacional. Outras seis bacias localizadas nos estados do Acre, Amazonas, Paraná, São Paulo, Maranhão, Piauí, Tocantins, Bahia, Goiás, Alagoas e Sergipe também serão licitadas.
 
Exploração da camada Pré-Sal x Licitação


 
Estima-se que a reserva de petróleo na camada Pré-Sal chegue a 15,3 bilhões de barris (bbl). A produção diária atual será de 2,2 milhões de barris. Entre 2013 e 2016, o investimento na exploração dessa camada chegará a R$ 405 bilhões.


 
De acordo com Chambriard, há no Governo a necessidade em descentralizar o investimento exploratório, concentrado na região Sudeste, beneficiando estados que carecem de maior desenvolvimento, como os do Norte e Nordeste, por exemplo. “O Pré-Sal já está acontecendo e vai se tornar muito importante para o país em 10 anos. Cada emprego gerado na petrolífera significa a geração de outros cinco na para-petrolífera”, ilustrou.


 
A oferta da ANP prevê um período contratual de 35 anos, e já leva em consideração o novo marco regulatório no Pré-Sal, aprovado em 2010 pelo Congresso Nacional.


 
A qualificação técnica, econômica e financeira das empresas já foi iniciada e vai até e o dia 24 de setembro. A assinatura dos contratos para início da exploração do óleo acontece em novembro.





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