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Bolsa paulista recuo 0,45% nesta quarta-feira, a 49.866 pontos. Ações da petroleira de Eike Batista caíram mais de 17%.
Bovespa tem terceira queda seguida, pressionada por OGX
O principal índice da Bovespa fechou em queda nesta quarta-feira, pelo quatro pregão consecutivo, terminando o dia baixo dos 50 mil pontos, refletindo a pressão de baixa exercida pelos papéis de OGX, Petrobras e Vale.
O Ibovespa fechou em queda de 0,45%, a 49.866 pontos. O giro financeiro do pregão foi de R$ 6,99 bilhões. Veja cotação
O índice foi pressionado por uma acentuada queda dos papéis da OGX, que tombou mais de 17%, ainda afetada por notícias da terça-feira, quando a petroleira de Eike Batista disse ter desistido da aquisição de blocos que arrematou sozinha na 11ªrodada de leilões de áreas de exploração.
Repercutiuainda nesta quarta a notícia de que Eike estaria negociando a conversão da dívida bilionária da OGX em participação acionária na companhia.
"A operação traria uma diluição da atual base de acionistas", afirmou à Reuters o analista Felipe Rocha, da Omar Camargo Corretora.
As blue chips Petrobras e Vale também contribuíram para a queda. "Há uma volatilidade muito grande em cima do papel, e as recentes altas do petróleo e do câmbio também estão interferindo", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.
Mais cedo, o Ibovespa chegou a avançar 1%, recuperando parte das perdas da véspera, quando recuou 2,6% em uma sessão marcada por expectativas de um possível ataque militar liderado pelos Estados Unidos contra o governo sírio.
"O primeiro impacto da Síria foi ontem (terça-feira) e fez o mercado se aproximar de uma zona de suporte. É natural que os operadores se posicionem no curto prazo imaginando um repique", afirmou o operador Rudimar José Joner Filho, da Banrisul Corretora.
A trajetória positiva do índice mais cedo foi guiada por papéis do setor imobiliário, em um dia de queda das taxas de juros futuros.
Fonte:
Do G1, em São Paulo
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