Vereador Pop aponta CPI como solução para táxis

"Conversamos com pessoas que não quiseram ir ao microfone falar o que queriam, pois tinha "dono" de ponto lá sentado participando da audiência, então penso que seria bom fazermos uma CPI".

Esta foi a proposta levada pelo assessor jurídico da Câmara de Vereadores, Zaloir Assad, ao promotor de Justiça de defesa do patrimônio público e improbidade administrativa, Clóvis de Almeida Júnior na sexta-feira.

Segundo o vereador, a presença do promotor responsável pela ação civil pública que pede a abertura de licitação para distribuição das 604 permissões, na 2ª audiência pública, é essencial. Por isso, na próxima terça-feira, durante sessão marcada para às 8h, os vereadores decidirão qual será a melhor agenda para o promotor estar presente em um novo encontro com taxistas.

Éverton Pop acredita que somente por uma CPI será possível convocar a todos individualmente para prestar esclarecimentos. Ameaças de morte, que chegaram por meio de uma carta anônima, também são motivo de preocupação por parte dos vereadores. Além disso, destaca que as falhas no sistema afetam até mesmo o presidente do Sindicatos dos Taxistas de Cuiabá, Antônio Bodenar. De qualquer maneira, a licitação será a medida mais democrática para resolver todas as ilegalidades que se perpetuam há 40 anos. "Não vamos ter outra maneira. Se fizermos a CPI ou não, vai ser preciso abrir uma licitação para apurar as irregularidades".