Rotini critica Djalma e afirma que atual administração é "retrocesso"
Considerada uma das principais adversárias do defensor- público geral, Djalma Sabo Mendes, Helyodora Carolyne Almeida Rotini, a Karol Rotini, ex-defensora geral, rejeita a administração de seu sucessor e garante lutar por mantê-lo afastado do comando da Defensoria Pública.
“O meu interesse é que ele (Djalma) não continue, pois, tudo que foi feito até o momento pode ser considerado um retrocesso”, frisou.
Karol Rotini esteve à frente do órgão e foi a mais votada na disputa em 2008, mas não foi a indicada pelo então governador a época Blairo Maggi (PR), que preferiu escolher de uma lista tríplice Djalma Mendes. Ela recebeu 81 votos, ao passo que o atual chefe da pasta obteve 33.
A defensora pública argumenta que muitas falhas foram cometidas na administração e cobra o atraso do concurso público e nomeações que estariam ocorrendo atualmente. Cita que 70 cargos de comissionados teriam sido criados na Defensoria, sendo somente com indicações políticas.
“Isso é um absurdo. Não foi feito nenhum concurso público para haver efetivos”, destaca.
Apesar de alegar não estar participando diretamente da eleição para o cargo de defensor-geral, que ocorrerá nesta sexta-feira (12), Rotini manifestou ser favorável as canidaturas de Valdenir Luiz Pereira, irmão do deputado Valtenir Pereira (PSB), José Carlos Evangelista e Edson Jair .
Além deles, também disputa o cargo o ex-corregedor André Prietto e o próprio Djalma Mendes, que busca permanecer na vaga por mais dois anos.
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