Pré-sal precisará de 40 navios-plataforma, segundo Petrobras
A área do pré-sal deve demandar um total de 40 navios-plataforma do tipo FPSO (que produz, armazena e transfere óleo e gás), com capacidade de 100 até 150 mil barris dia. A Petrobras anunciou nesta quinta-feira a contratação de oito deles para operar na área de Tupi, na Bacia de Santos, a um custo de US$ 3,46 bilhões.
A estimativa para os outros 32 navios foi feita por Tuerpe Amaral Rolim, gerente-executivo de exploração e produção da estatal. Segundo ele, ao todo, a operação para retirar petróleo e gás natural da áreas ultraprofundas da camada do pré-sal deve exigir a construção de 200 novas embarcações.
Rolim falou hoje sobre os desafios do pré-sal no Fórum Nacional "Manifesto Por Um Brasil Desenvolvido", organizado pelo INAE (Instituto Nacional de Altos Estudos). De acordo com ele, um dos principais desafios é a capacitação de pessoal. "A Petrobras está muito confiante de que conseguirá vencer os desafios", afirmou.
Participante da mesa de debates, Jonas Fonseca, representante do Instituto Bras de Petróleo (IBP) reclamou do fato de a Petrobras passar a ser operadora única dos blocos do pré-sal. "É importante abrir espaço para a iniciativa privada nacional e estrangeira", disse.
Para o representante da Petrobras, o fato de ser operadora única facilita a capacitação da mão de obra. "Temos de trabalhar junto com as universidades e estabelecer contato de pessoas novas com as mais experientes."
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