Com reforço, PanAmericano aponta "folga" para cobrir compromissos
O banco PanAmaricano enviou um comunicado para reforçar a capacidade financeira da instituição. A nota reforça que os R$ 2,5 bilhões aportados pelo sócio majoritário se somam à liquidez atual do banco para um valor de R$ 3,8 bilhões.
"Com o aporte, o PanAmericano se fortalece... (o) volume cobre com bastante folga todos os seus compromissos e mantém a solvência e segurança da instituição com tranqüilidade", afirma o comunicado.
Nesta tarde, o banco informou que não haverá diluição dos acionistas. De acordo com a empresa, o montante adicional irá para o caixa do banco, sem alteração de patrimônio. "O aporte mostra a responsabilidade do Grupo Silvio Santos com o banco PanAmericano", aponta.
Segundo a nota, as atividades nas lojas e as operações de crédito e investimento se mantêm inalteradas.
O banco PanAmericano anunciou ontem o aporte de R$ 2,5 bilhões pelo Grupo Silvio Santos, acionista majoritário da instituição. Os recursos foram obtidos por meio do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para restabelecer o "pleno equilíbrio patrimonial e ampliar a liquidez da instituição, em virtude da constatação de inconsistência contábeis", segundo comunicado ao mercado.
O Banco Central descobriu que o PanAmericano vendeu carteiras de crédito para outras instituições financeiras, mas continuou contabilizando esses recursos como parte do seu patrimônio. O problema foi detectado há poucos meses e houve uma negociação para evitar a quebra da instituição, já que o rombo era bilionário.
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