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Cidades/Geral
Quarta - 10 de Novembro de 2010 às 17:05

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A ponte que serve de travessia entre a comunidade Tarumã e Cuiabá caiu há duas semanas e até hoje não foi consertada. A ponte faz parte da rodovia MT-400 e é uma ligação entre a capital e os distritos de Nossa Senhora da Guia, Baú, Acorizal e Aguaçu. A Prefeitura alerta que não há previsão para que a ponte seja consertada e enquanto isso os moradores se arriscam em atravessar o rio Bandeirantes a pé, pela estrutura que sobrou, ou em canoas.

As crianças, adultos e idosos da comunidade, que fica na zona rural da capital, estão colocando em risco a própria vida para atravessar o rio. A ponte fica entre a comunidade Tarumã e o loteamento Porto Bandeira, e não suportou o peso de um caminhão carregado com areia e desabou. Mais de 150 famílias estão isoladas.

“Os alunos estão perdendo aulas, pacientes do posto de saúde do Sucuri estão sem atendimento médico e sem acesso a medicamentos”, afirmou a presidente da Associação dos Moradores da comunidade, Raimunda Ferreira Menezes.

Francisco Alves da Silva largou o trabalho de pedreiro e agora cobra R$ 2 por pessoa para cruzar o rio Bandeirante em um barco a remo. Para pegar o transporte escolar, as crianças que não querem deixar de ir à escola estão sendo obrigadas a enfrentar o medo e recorrer ao barco. “Semana passada a canoa virou com gente dentro. É perigoso”, disse o comerciante Elizeu Plenz, pai de duas crianças que atravessam o rio no barco de Francisco.

No local não há nenhum bloqueio e nenhuma sinalização aos motoristas sobre a ponte quebrada. De acordo com o secretário adjunto de Infraestrutura de Cuiabá, Quidauguro Fonseca, não há previsão de orçamento para refazer a estrutura. “Estamos, junto ao prefeito, estudando uma forma de viabilizar a execução de pelo menos uma ponte de madeira no local. O secretário Paulo Borges está entrando em contato com a Secretaria de Infraestrutura do Estado para tenta uma parceria”, realçou.

A Secretaria Estadual de Infraestrutura informou, por meio da assessoria de imprensa, que apesar de estar em uma rodovia do Estado, a ponte é tombada como patrimônio histórico e por isso é de responsabilidade do município. A Secretaria informou também que ainda não recebeu o pedido de parceria do município e que, assim que receber o ofício, irá analisar a situação.





Fonte: TVCA

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