Auxiliar de enfermagem é acusado de vender atestados e dar golpes com cheques furtados
Falso PM é preso com a farda na Capital
O auxiliar de enfermagem Jobenilto Mota de Araújo, 35, foi preso em flagrante vestindo uma farda da Polícia Militar e é acusado de aplicar golpes com cheques furtados. Com ele a Polícia localizou 2 blocos oficiais da Secretaria Municipal de Saúde, um deles de formulário de solicitação de exames laboratoriais e outro para emissão de atestados médicos. O suspeito tinha um carimbo de um médico que atua no Pronto-Socorro. A prisão dele aconteceu depois que uma das vítimas viu ele deixando o PS fardado. A vítima do falso PM acionou a Polícia e ele acabou preso na área central.
O falso PM possuía folhas de atestados médicos avulsas, já carimbadas inclusive com nomes de psiquiatras. A vítima que o reconheceu foi R.A.N., 45, dona de uma empresa especializada em cursos e Recursos Humanos. Segundo ela, desde que foi envolvida pelo acusado vem investigando sozinha e seguindo os passos do golpista na cidade e garante que só ela conhece pelo menos outras 3 vítimas do estelionatário. Ela afirma que no mês de setembro Jobenilto foi até sua empresa e disse que era amigo do filho dela, que o teria conhecido em uma clínica para tratamento de dependência química. Alegou que o jovem teria dito a ele que poderia ir até a empresa da mãe para trocar um cheque. Como o filho estava viajando naquele dia, ela não teve como falar com ele. "Eu nunca fiz este tipo de coisa mas ele foi tão convincente que acabei aceitando trocar o cheque para ele". No dia do golpe ele vestia roupa de socorrista do Samu.
Ao ver que o cheque de R$ 250 era furtado, procurou a Polícia Civil, registrou boletim de ocorrência mas como nunca teve qualquer resultado de investigação e passou a rastrear o golpista. Foi a partir daí que descobriu com outras vítimas que Jobenilto se apresenta como voluntário em clínicas de tratamento de dependentes químicos e se aproxima das famílias das vítimas para dar golpes. Inclusive, segundo ela, se passa como militar afastado por problemas de drogas. Segundo ela, ele também vende atestados médicos falsos.
O auxiliar de enfermagem nega ser golpista e disse que "pegou" os blocos no PS e que a farda recebeu por R$ 250, depois de se matricular para um curso de socorrista.
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