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Policia MT
Sexta - 05 de Novembro de 2010 às 08:28
Por: Adilson Rosa

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O jovem Edilson Eterno do Nascimento Silva, de 24 anos, foi executado com um tiro na cabeça quando chegava a uma padaria do bairro Areão, em companhia da mãe, a comerciante de sucatas Natalina Francisco Silva, baleada no braço. O assassinato seguido de tentativa ocorreu anteontem, por volta das 21 horas, em Cuiabá. Testemunhas disseram que um homem se aproximou e atirou duas vezes contra Edilson, mas um dos tiros atingiu a mãe dele, que estava próxima.

Em seguida, mãe e filho foram levados por um carro do Samu até o Pronto-Socorro de Cuiabá (PSC), onde Edilson morreu após passar pelo box de emergência. A comerciante foi medicada e liberada em seguida. As investigações apontam que o assassinato seria um acerto de contas.

Segundo o relato de testemunhas, o autor do assassinato é um vizinho da mãe da vítima, identificado como “Edilson Netinho”, que fugiu após o crime. Policiais militares foram até a casa do principal suspeito, mas ele não estava.

De acordo com as investigações, Edilson Netinho teria executado Edilson Eterno porque este estaria envolvido no assassinato de um vendedor de CD ocorrido há cerca de dois anos, no CPA, em Cuiabá. Testemunhas, no entanto não oficializaram a participação dele no assassinato.

A vítima, no entanto tinha antecedente. Ela saiu recentemente da prisão acusada de roubo e também foi autuada por violência doméstica – enquadrado na chamada Lei Maria da Penha. O processo tramita pela Terceira Vara Criminal da Capital.

“O que temos é que o Edilson Eterno foi visto com o criminoso, autor do homicídio, no CPA e ele (Edilson Netinho) era amigo dessa pessoa. Então, resolveu se vingar. É o que sabemos”, explicou um amigo da vítima.

Para policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a principal testemunha é a mãe de Edilson, que presenciou o crime. “Não só testemunha como também vítima, pois foi baleada no braço. Com certeza, ela vai confirmar as suspeitas da autoria”, lembrou um dos policiais que participa das investigações.

O delegado Antônio Carlos Garcia, de plantão na DHPP, informou que vai qualificar - conseguir o nome completo - do principal suspeito e pedir a prisão preventiva dele.






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