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Cidades/Geral
Sexta - 27 de Dezembro de 2013 às 15:13
Por: Ronaldo Pacheco/Jardel P. Arru

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O ex-deputado federal Pedro Henry (PP) já está em Cuiabá, no Instituto Médico Legal (IML), onde faz exame de corpo de delito antes de ser encaminhado para a unidade prisional onde cumprirá pena por ter sido condenado na Ação Penal 470, mais conhecida como “Mensalão”, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. 


 
Informações preliminares dão conta de que ele será transferido ao albergue do bairro Morada do Ouro, onde os detentos são liberados para trabalhar durante o dia e só voltar par dormir a noite, ao invés da Polinter. O ex-parlamentar foi condenado a sete anos e dois meses de prisão que deverão ser cumpridos em regime semi-aberto.


 
Segundo familiares, Pedro Henry deverá trabalhar no Pronto Atendimento do Hospital Santa Rosa, cujo um dos sócios-proprietários é o deputado estadual Guilherme Maluf, vice-presidente estadual do PSDB. Apesar de ser especialista anestesiologista, Henry deverá trabalhar como clínico geral.


 
Contudo, Henry depende de decisão do STF para poder trabalhar fora de uma unidade prisional. Ele já anunciou que pretende voltar a atuar como médico. 


 
Parte do novo salário deverá ser destinado ao pagamento da multa de R$ 932 mil (quantia a ser atualizada), outra pena aplicada no julgamento do mensalão. Ao Olhar Jurídico, a defesa chegou a dizer que Henry não tem condições de quitar a dívida. 


 
O pepista renunciou ao mandato após ter a prisão decretada pelo Supremo, no último dia 13. Na Papuda, ele dividiu cela com outros mensaleiros e, em Cuiabá, deverá ficar na Polinter, que é um anexo da penitenciária central do estado de Mato Grosso. A defesa do ex-parlamentar mato-grossense apresentou ao STF documentos para comprovar que ele tem um filho menor de idade em Cuiabá e apresentou contas que mostram que tem residência na cidade.





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