Sobe para ao menos 20 os mortos por deslizamento de terra na Costa Rica
O incidente, provocado pelas chuvas intensas em grande parte do país nesta semana, arrasou moradias em San Antonio Escazú, na zona oeste da região metropolitana da capital San José.
As chuvas na noite de quarta-feira derrubaram partes do Morro Pico Blanco, muito popular entre alpinistas, onde os agentes de resgate se dirigiram para procurar sobreviventes do desastre.
Jeffrey Arguedas/Efe | ||
Membros da Cruz Vermelha na Costa Rica buscam corpos de vítimas dos deslizamentos de terra após fortes chuvas |
"Se há algo fundamental é pensar nos familiares das vítimas", disse Chinchilla na quinta-feira durante uma entrevista coletiva. Cerca de 1.500 pessoas foram levadas a 30 abrigos, sobretudo nas regiões metropolitana e do Pacífico.
Várias estradas e uma dezena de pontes foram danificadas, acrescentou a presidente, cujo governo pediu apoio de transporte aéreo a nações vizinhas a fim de poder acessar regiões isoladas.
Na área do desastre há grandes mansões habitadas por estrangeiros que chegaram ao lugar atraídos pela natureza e calmaria.
As chuvas torrenciais que afetam o país centro-americano, um importante produtor de café, provocaram um rompimento na barragem de Parrita, perto da costa do Pacífico. Autoridades preveem que continue chovendo pelo menos até sexta-feira.
O ministro da Presidência, Marco Vargas, disse que o governo poderá declarar emergência nacional.
Os danos nas lavouras de café são graves, disse na quinta-feira o diretor do Instituto do Café da Costa Rica, Ronald Peters. Ele indicou que o acesso às fazendas poderia ficar mais difícil no ciclo atual, que começou em outubro, pelos danos nas estradas.
"Eu consideraria que é uma situação grave da região cafeeira da Costa Rica, é bastante preocupante a situação", disse Peters.
A América Central foi atingida por fortes chuvas durante essa temporada de furacões e os produtores da região alertaram sobre doenças nos cafezais devido à umidade excessiva.
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