Procurada pelo G1, a United Airlines não informou se vai recorrer e disse apenas que "lamenta o ocorrido, agradece a oportunidade de resposta e permanece à disposição".
De acordo com o processo, o ator comprou passagens de ida e volta para a cidade de Toronto, no Canadá, onde participaria do Festival de Toronto de Cinema, em 2009. Mas, no dia do embarque, o voo foi cancelado por causa de problemas mecânicos. O ator foi, então, alocado no dia seguinte em voo de outra companhia aérea.
Na viagem de volta o ator também teve problemas. Segundo o processo, houve atraso no voo e o trecho viajado não foi o originalmente contratado pelo o ator. Ainda segundo o processo, as bagagens de Selton foram extraviadas e devolvidas apenas dois dias depois do desembarque no Rio.
Em sua defesa, a United Airlines alegou que o atraso no embarque aconteceu por problemas mecânicos constatados de forma inesperada pela equipe técnica. Já na viagem de retorno, o atraso se deu porque não havia espaço suficiente na aeronave para todas as bagagens, segundo a companhia.
Diante dos fatos, a juíza Anna Eliza Duarte seguiu o Código de Defesa do Consumidor e decidiu pela indenização de R$ 10 mil por considerar que o fornecedor de serviços - no caso a companhia aérea - responde pela "reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços".
Segundo ela, o dano moral se aplica ao caso, uma vez que o ator sofreu aborrecimentos e transtornos causados pela situação. Em suas palavras, o ator teria enfrentado uma “verdadeira peregrinação” para chegar até Toronto.
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