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Polícia Brasil
Quarta - 03 de Novembro de 2010 às 19:00

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Polícia aguarda laudo sobre morte de casal em Alphaville, na Grande SP
Polícia aguarda laudo sobre morte de casal em Alphaville, na Grande SP

Devem ficar prontos na próxima semana os laudos sobre a morte do empresário Wilson Tafner e da advogada Tereza Cobra, assassinados há um mês em Alphaville, na Grande São Paulo. A filha e o genro são os principais suspeitos.

O laudo da perícia pode ajudar a esclarecer detalhes importantes sobre o crime. Os peritos estão analisando amostras de sangue, digitais que ficaram em uma faca e pegadas encontradas na casa onde as vítimas foram assassinadas.

Segundo a investigação, o empresário foi atacado na cama, quando se preparava para dormir. Ele levou dez facadas. A mulher dele, que estava no quarto ao lado, assustou-se com os gritos e se levantou para ver o que acontecia. No corredor, a advogada levou 16 facadas.

O crime foi há um mês: no dia 2 de outubro, véspera do primeiro turno das eleições e período em que são permitidas apenas prisões em flagrante. A polícia já descartou a possibilidade de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Atualmente, a filha do casal e o marido dela são os principais suspeitos.

Roberta se casou há um ano e trabalhava em um escritório de advocacia com a mãe, mas foi demitida, segundo a polícia, depois de um desvio de dinheiro. Desempregada, ela passou a pedir ao pai 30% das empresas dele.

A filha do casal e o marido moravam em um condomínio em Alphaville, na casa que era de Wilson e Tereza. O casal assassinado se mudou para uma casa menor, bem ao lado da que deram para a filha. No caminho entre as duas casas, a perícia encontrou vestígios de sangue.

A suspeita é que a filha tenha planejado o assassinato dos pais junto com o marido para assumir as empresas da família e receber um seguro de vida de R$ 1 milhão.

Os advogados dos suspeitos foram procurados para comentar o caso, mas não deram retorno. A promotora e o delegado do caso não quiseram gravar entrevista por causa do segredo de Justiça.





Fonte: Do G1 SP

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