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Cidades/Geral
Terça - 27 de Agosto de 2013 às 12:38

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Representantes do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA) estiveram nesta segunda, dia 26, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. Eles protocolaram o pedido de exoneração de 53 peritos que atuam em 14 Estados e no Distrito Federal. Em três, um dos motivos alegados, foi a defasagem nos salários.


 
O coordenador da Divisão de Organização de Controle e Manutenção do Cadastro Rural Sávio Silveira Feitosa, do Incra, em Brasília, e um dos peritos federais agrários que colocaram os cargos à disposição. Ele afirma que o Incra não oferece condições de trabalho.


 
– Desde 2007, a carreira vem tentando uma reestruturação. Fomos quase obrigados a assinar um acordo que a gente vem pagando por ele até hoje. O governo continua insistindo em não valorizar, assim ficou insustentável ser perito fiscal federal agrário devido tratamento a carreira – lamenta Feitosa.


 
Os peritos que pediram exoneração exercem cargos de chefia e assessoramento em 14 Estados no Distrito Federal. No documento, protocolado no Incra e no Ministério do Desenvolvimento Agrário, eles criticam a falta de diálogo com os dois órgãos e o valor do salário, que há 38 meses não é reajustado.


 
– O governo sinaliza com a mesma proposta que já foi rejeitada no ano passado. Essa proposta dá um aumento variado ao longo da carreira que são 16 níveis. Ele começa com o primeiro nível mais baixo com 15% e o nível mais alto, 34% de aumento em dois anos – disse o presidente do SindPFA, Ricardo de Araújo Pereira.


 
Atualmente, 1.250 peritos federais agrários atuam em todo o país. O salário da categoria varia entre R$ 5 mil e R$ 7 mil, dependendo das gratificações. O Sindicato quer que o valor seja equiparado ao que é pago aos fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre R$ 11 mil e R$ 16 mil.


 
– Os salários vieram mais ou menos próximos de 2001 até 2007 com variação de 10% para um lado e para o outro. Em 2007, o governo deu um aumento de 100% em três anos para o fiscal e um aumento de 20% para nós. A médio prazo seria uma equiparação com os fiscais – salienta Pereira.




Fonte: Rural BR

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