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Terça - 02 de Novembro de 2010 às 17:22
Por: Patrícia Sanches

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O ex-procurador e senador eleito Pedro Taques (PDT), que preferiu se manter neutro e não fazer campanha para a ex-ministra da Casa Civil Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, parabenizou a petista pela vitória, mas já adianta que não pretende ser submisso a presidente eleita. “Fui eleito para ser senador da República e não para ser senador de Dilma”, reagiu numa referência as criticas do presidente do PT em Mato Grosso Carlos Abicalil, que durante entrevista afirmou que a base aliada do governo petista só tem um dos senadores eleitos.

Como Blairo Maggi (PR) foi um dos principais cabos eleitorais de Dilma no Estado, a crítica foi direcionada a Taques, que para Abicalil não se posicionou durante a campanha. “Espero que o segundo senador eleito vá de coerência com seu partido, mas isso é mera expectativa já que ele não se posicionou durante a campanha”, declarou Abicalil em entrevista ao RDNews. Taques, por sua vez, contrapôs o presidente estadual do PT, argumentando que é um homem de partido e que tem muita honra de ter sido eleito senador pelo PDT.

“O PDT faz parte do governo Lula e está na coalizão de Dilma. Vou cumprir minha função constitucional, mas serei independente. Os mato-grossenses não elegeram uma vaquinha de presépio. Fui eleito e o Abicaliu perdeu”, reagiu o ex-procurador. Já sobre a derrota de Dilma no Estado para José Serra (PSDB), Taques ponderou que o resultado faz parte do processo democrático. “Perdeu porque na democracia é assim, uns ganham e outros perdem”.

Serra foi o mais votado em Mato Grosso ao ter 762.905 votos (51,11%), contabilizando 33.158 votos a mais Dilma. A petista teve 729.747 (48,89%) e acabou perdendo novamente no Estado. No primeiro turno Serra também levou a melhor em Mato Grosso ao ter 678.614 votos (44,16% dos válidos), enquanto a petista ficou com 659.771 (42,94%).





Fonte: RD News

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