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MT Eleições 2014
Segunda - 01 de Novembro de 2010 às 21:38
Por: Romilson Dourado

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Enquanto os eleitores voltaram às urnas no último domingo para eleger nome à Presidência da República, o empresário Mauro Mendes, segundo colocado na disputa ao governo mato-grossense, não votou. Foi uma demonstração de que não estava nem aí para quem seria escolhido para comandar o país e muito menos para creditar o seu voto à petista Dilma Rousseff, presidente eleita.

Mendes é dono da Bimetal, fundada em Cuiabá em 89 e uma das principais indústrias brasileiras no segmento de estruturas metálicas. Atua nas áreas de telecomunicações, energia e construções. Possui clientes até no exterior.

No seu livre direito, ele preferiu se divertir com a família na Pousada Pier, na Praia de Fora, na Ponta Leste, a 20 km do centro de Angra dos Reis (RJ), um recanto restrito e tranquilo com praia de águas claras e mansas. Ali ele deixou seu iate atracado. Angra dos Reis tem 2 mil praias, mas é em alto-mar que o glamour e a fama da cidade estão ancorados. É o lugar no Brasil onde boa parte do PIB nacional se encontra para curtir e onde transporte é sinônimo de lancha e não de carro e onde a beleza e a privacidade das ilhas desertas atraem turistas bilionários de todo mundo.

O posicionamento político de Mendes, que explorou na campanha para prefeito de Cuiabá e de governador, ser um empresário de sucesso,  tem sido marcado por algumas contradições. No primeiro turno, por exemplo, ele "roubou" a cena ao forçar uma recepção no aeroporto internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, à então candidata Dilma, depois desta fazer campanha em Rondonópolis na companhia dos aliados do palanque oficial, Silval Barbosa e Blairo Maggi, reeleito e eleito governador e senador, respectivamente. Naquele momento, Dilma estava liderando as pesquisas de intenção de voto e Mendes, recorrendo ao fato do PSB fazer parte do arco de alianças do governo do presidente Lula, tentou "colar" em Dilma. Explorou o fato no horário eleitoral.

Já no início do segundo turno, o empresário ensaiou, junto com o seu candidato a vice derrotado Otaviano Pivetta, anunciar apoio a José Serra, na fase em que o tucano demonstrava subida nas intenções de voto e ameaçava a liderança da candidata governista. A dupla alugou até um avião para se deslocar a São Paulo, especialmente para declarar adesão ao nome de Serra. Como a coordenação da campanha do presidenciável ponderou, por telefone, que o tucano faria uma visita a Mato Grosso, Mendes e Pivetta ficaram no aguardo. Quando Serra apareceu em Cuiabá já havia despencado nas pesquisas e a dupla nem apareceu para recepcioná-lo. Por fim, Mendes não votou nem em Serra e nem em Dilma. E viva a democracia!





Fonte: RD News

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