Silval diz que não irá "remoer" derrota de Dilma em MT
O governador Silval Barbosa (PMDB) diz acreditar que a derrota da presidente eleita Dilma Roussef (PT) em Mato Grosso não vai interferir no tratamento especial que o Estado receberá do governo federal, assim como o presidente Lula, que apesar de ter perdido para o PSDB nas eleições de 2002 e 2006, não isolou a região. “O importante é tocar o barco para frente”, destacou, em entrevista por telefone ao Olhar Direto nesta segunda-feira (1º).
O peemedebista, que viajou para Matupá, sua base eleitoral, nesse domingo para votar, e aproveitará para passar o feriado do Dia de Finados, discutirá a partir da vitória da candidata do PT como será a composição do novo secretariado. Aguardou um mês após ter sido reeleito para iniciar as mudanças que também serão embasadas na eleição de Dilma.
Para o governador, não adianta ficar “remoendo” a derrota e afirmou que irá pensar se fará uma avaliação pontual sobre os motivos que levaram à baixa votação, conforme defendeu o coordenador geral da campanha de Dilma no Estado e diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Estradas (Dnit), Luiz Antônio Pagot, que pretende, inclusive, reunir o grupo para analisar se houve falhas.
Na próxima semana, o governador já começará a se reunir com a bancada federal mato-grossense eleita no dia 3 de outubro para discutir a liberação de emendas para Mato Grosso. O líder peemedebista contará com a maioria no Congresso, além de ter o seu padrinho político e ex-governador, Blairo Maggi (PR), como grande aliado.
O candidato do PSDB, José Serra, teve 762.905 votos em Mato Grosso, enquanto Dilma Rousseff 729.747 votos. A votação é semelhante a registrada no primeiro turno, quando o tucano obteve 678,6 mil votos (44,16%) e a petista 659,7 mil votos (42,94%).
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