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Dilma não vai à festa da militância na Esplanada dos Ministérios
A presidente eleita Dilma Rousseff não irá à festa montada na Esplanada dos Ministérios para comemorar a sua vitória e a do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, também do PT.
Após saber do resultado das urnas, Dilma fez sua primeira fala como presidente em um hotel de Brasília e depois foi ao encontro de Lula no Palácio da Alvorada. Ela estava acompanhada do ex-ministro da Fazenda Antônio Palocci, um dos coordenadores da campanha petista; do presidente do PT, José Eduardo Dutra; e do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT).
Havia cerca de 10 mil pessoas esperando a petista no palco montado entre a rodoviária de Brasília e o Congresso Nacional, segundo cálculos da Polícia Militar.
O governador eleito Agnelo Queiroz chegou às 23h e falou que irá priorizar em sua gestão educação, saúde e transporte público.
"A esperança venceu a mentira, desonestidade e a corrupção", disse o petista, ladeado dos senadores eleitos Rodrigo Rollemberg e Cristovam Buarque, além de seu vice, Tadeu Filippelli, do PMDB.
Filippelli teve que enfrentar a vaia de boa parte do público. Cristovam Buarque, que foi governador do DF de 1995 a 1999, comemorou a eleição de Agnelo.
"Brasília não está mais à venda", disse. "Brasília não está mais engasgada", emendou.
CANDIDATURA
Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, Dilma foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que começou então a dar as primeiras indicações de que gostaria de ver uma mulher ocupando o posto mais importante da República.
Em 31 de março deste ano, Dilma deixou a Casa Civil para entrar na pré-campanha.
Cresceu nas pesquisas e chegou a ter mais de 50% dos votos válidos em todas elas, mas começou a oscilar negativamente dias antes do primeiro turno, após a revelação dos escândalos de corrupção na Casa Civil e da entrada do tema do aborto na campanha.
Logo no primeiro debate do segundo turno, reagiu aos ataques que vinha sofrendo e contra-atacou Serra. A partir daquele momento, a diferença entre os dois candidatos nas pesquisas parou de cair.
Dilma se torna neste domingo o 40º presidente da República brasileira.
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