Martins assumiu o governo do Piauí em abril, com a renúncia de Wellington Dias (PT) para concorrer ao Senado.
Ele fez uma campanha baseada na defesa das ações do governo estadual e no alinhamento com o governo federal. Em seus programas de TV, o candidato pregava o voto na petista Dilma Rousseff (PT) e citava obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o programa Bolsa Família.
Num gesto que também o aproximava da esfera nacional, Martins destacou, em seus programas, o aumento da renda da população, e prometeu a erradicação da miséria – Dilma tem como meta erradicar a pobreza no país. Também apresentou projetos para construir grandes obras no sertão, como adutoras e barragens, e outros para levar água à população, como o programa “Água para Todos”.
Outros pontos de seu programa são criar unidades da Defesa Civil nos municípios, levar banda larga para todo o estado, ampliar o número de policiais militares e bombeiros em mais 4 mil homens e criar um programa de saúde bucal em escolas.
Na campanha, ele foi alvo de críticas de Sílvio Mendes, que apontava o inchaço da máquina pública. O tucano afirmava que havia “mordomias” no governo, citando como exemplo o “aluguel de carros de luxo”. O ex-prefeito de Teresina prometia “reduzir a burocracia” e, com isso, economizar R$ 500 milhões.
O governador recebeu o apoio de políticos vitoriosos do partido, como o governador eleito do Espírito Santo, Renato Casagrande, que teve 82% dos votos no primeiro turno, e do ex-jogador Romário, eleito deputado federal no Rio de Janeiro pelo PSB.
O candidato do PSB construiu uma ampla aliança formada por oito partidos. O vice-governador eleito é Zé Filho.
Perfil
Wilson Nunes Martins nasceu em 17 de maio de 1953 em Santa Cruz do Piauí (PI). Casado, pai de três filhos, é médico especializado em neurologia.
Foi deputado estadual por três mandatos, secretário de Saúde de Teresina e presidente da Fundação Municipal de Saúde de Teresina.
Vice-governador, assumiu o governo em abril com a renúncia de Wellington Dias (PT) para concorrer ao Senado.
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