Chuva dificulta votação em cidade de GO com urnas biométricas
Reduzir Normal Aumentar Imprimir O tempo chuvoso no município de Hidrolândia (GO) desde a madrugada deste domingo tem dificultado o acesso das pessoas às zonas eleitorais. A cidade é a única em todo o Estado que usa leitores biométricos para a votação.
Simone Gregório dos Santos, 38 anos, resolveu enfrentar o frio e a chuva e sair para votar. Ao chegar ao local de votação, teve problemas com o aparelho biométrico, que não conseguiu ler a digital de nenhum dos polegares. "Não desisti. Usei a digital do indicador", contou. Apesar da dificuldade, ela acredita que o sistema deve ser implantado em todo o País. "(O aparelho) pode ler qualquer um dos dedos. Todos são cadastrados. Foi a melhor coisa que fizeram", disse.
Sobre o baixo movimento nas zonas eleitorais da cidade, a primeira mesária Luana Midori explicou: "A chuva atrapalhou um pouco e o feriado (de Finados) também". Ela fez questão de destacar, entretanto, que os eleitores da cidade já estão mais familiarizados com o processo biométrico neste segundo turno. Além disso, por serem apenas dois votos - para governador e para presidente da República -, o voto está mais rápido e as filas quase não existem na cidade.
Camila Licio, 16 anos, votou este ano pela primeira vez. A estudante já conhecia o método tradicional - que autoriza o voto pelo título de eleitor - porque sempre acompanhou a avó nos pleitos. "Esse (sistema biométrico) está aprovado. Podem usar no País inteiro", elogiou.
Hidrolândia tem 11.260 eleitores distribuídos em 46 seções de votação. Além do município, 59 cidades em outros 22 Estados adotam nas eleições deste domingo o sistema biométrico.
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