Mendes, Pietro, Roika e Weschter disputam Defensoria
A disputa pelo cargo de defensor geral do Estado de Mato Grosso, em eleição confirmada para o dia 12 de novembro, promete ser a mais acirrada desde a criação da Defensoria Geral, certamente o mais importante órgão de defesa dos cidadãos mato-grossenses de baixa renda, os que mais precisam dos chamados "advogados públicos".
Na corrida pelo cargo estão o atual defensor geral, Djalma Mendes, o corredor geral da DG, André Prieto, e os defensores Carlos Eduardo Roika e Edson Jair Weschter, segundo apurou a reportagem do Olhar Direto, com base em articulações de bastidores das últimas 48 horas.
"E nenhum deles pensa em desistir, porque a categoria está dividida e a Defensoria Geral, embora muitos políticos desprezem a instituição, ganha importância por atua na defesa dos mais desfavorecidos, da população carente. que precisa da orientação dos advogados públicos sob pena dessa parcela de brasileiros ser formada por cidadãos sem direitos", declarou uma fonte ouvida pelo Olhar.
A despeito do desprezo da classe política, a Defensoria tem importância estratégica para qualquer político com o mínimo de visão social. Os números comprovam que a DG tem "um alcance político-social" maior do que o Ministério Público Estadual (MPE), que antes era considerado o mais importante órgão público de defesa do consumidor após a promulgação da Constituição Federal de 1988.
Mas indepente do peso político do MPE ou da DG, os quatro defensores sabem que a sucessão será muito acirrada e, nos bastidores, já acionam suas conexões políticas, visto que, afinalde contas,caberá ao governador escolher qual será o futuro defensor do Estado.
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