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Brasil Eleições 2012
Domingo - 31 de Outubro de 2010 às 06:40
Por: Jonas Jozino

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Coordenador da campanha da presidenciável Dilma Rousseff (PT) em Mato Grosso, o diretor-geral do Dnit – Departamento Nacional de Infra-estrutura Terrestre, Luis Antônio Pagot disse na manhã desta sexta-feira em entrevista para a Rádio Web América – do grupo 24 Horas News -, ter a certeza da vitória petista em Mato Grosso e no Brasil. Pagot disse que as todas as pesquisas de intenções de votos divulgadas nesta semana mostram que Dilma terá uma vitória superior a 14 pontos em relação ao seu adversário José Serra. Confirmou que nestes dois últimos dias que antecedem a realização do segundo turno, vai intensificar seu trabalho junto aos prefeitos para que a vitória dilmista seja esmagadora.

Ao ser entrevistado pelo jornalista Valdemir Roberto e a radialista Yaponira Vasconcelos, Luiz Antônio Pagot ironizou as afirmações da deputada federal Thelma de Oliveira (PSDB) que nesta semana disse que José Serra venceria em Mato Grosso com uma margem de 400 mil votos.

“Tenho o maior respeito pela deputada Thelma, mas este prognóstico dela não vai se confirmar. Dilmar vai ser vencedora no Brasil e também em Mato Grosso. No primeiro turno estávamos preocupados com o Silval, que corria risco e nos descuidamos da ministra Dilma. Neste segundo turno nos focamos apenas na eleição de Dilma, com andanças, bandeiraços, chamamos os prefeitos, vereadores, que tem importância muito grande. Todos se uniram com a divisão de tarefas. Trabalhamos com o voluntariado e isso fez com que a Dilma crescesse consideravelmente na maioria dos municípios, principalmente nas grandes cidades. Em Cuiabá se ela não vencer, ficará muito próxima do adversário”, rebateu o coordenador dilmista.

Pagot aproveitou para elogiar a candidata petista Dilma Rousseff e lembrar que é uma pessoa altamente competente e que se preocupa com o Brasil. Ressaltou que conheceu a ex-ministra em 2002 quando era ministra das Minas e Energia e esteve em Brasília pedindo ajuda para resolver um dos principais caos do Estado na ocasião: a questão energética.

“Naquela ocasião me surpreendi com a Dilma. Estivemos em seu escritório mostrando que Mato Grosso sofria com a questão de energia, principalmente no nortão do Estado. Se tinha luz em Sinop, faltava luz em Alta Floresta e apenas os moradores de Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e algumas poucas outras cidades tinham luz. Mostramos isso a Dilma e ela nos pediu que voltássemos em trinta dias. Achei aquilo estranho. Mas voltam na data marcada. Não deu nem tempo de sentarmos na cadeira. Ela foi logo avisando que estava liberando para Mato Grosso R$ 5,5 milhões para resolver todos os problemas de energia, que já tinha acertado tudo com a Cemat, com a Eletrobrás e que Mato Grosso seria liberado também com o programa Luz para Todos com 80 mil ligações. Foi uma grande surpresa. Vimos que a Dilma é realmente competente”, disse, lembrando que depois a encontrou como ministra-chefe da Casa Civil. “Fui me apresentar como diretor-geral do Dnit e ela foi direta. “Sei que está chegando com muita fama. Mas fama para mim não interessa, o que interessa são resultados”, completou.

Ao avaliar o adversário José Serra, Pagot disse que o tucano tem uma alta rejeição do país e não mostra propostas para o Brasil. “Ele insiste em dizer que é do bem. Hora quem é do bem não precisa ficar se alto proclamando. Ela fala que vai fazer muita coisa, mas não mostra de onde vai tirar o dinheiro, coisa que a Dilma conhece muito bem os problemas do país. Tanto que ao lado do presidente Lula conseguiu tirar milhões de brasileiros da linha de pobreza, levando-os para a classe C.

O diretor-geral do Dnit diz que a vitória de Dilma será importante para Mato Grosso no sentido de avançar em vários pontos, principalmente na área de saúde, com a construção de um hospital moderno em Cuiabá e em outros pólos do Estado. Com relação a segurança, diz que as metas previstas pelo governo Lula serão fundamentais para o combate as drogas, principalmente na fronteira, como na questão de Educação, que tem tudo para crescer.






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