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Internacional
Quinta - 28 de Outubro de 2010 às 12:10

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Os médicos que socorreram o ex-presidente argentino Néstor Kirchner (2003-2007), morto ontem (27) após uma parada cardiorrespiratória, tentaram reanimá-lo durante 45 minutos, disseram pessoas próximas ao líder citadas nesta quinta-feira pela imprensa local.

Kirchner, 60 anos, se encontrava na sua residência de descanso em El Calafate, a 2.600 km da capital, Buenos Aires, quando foi acometido pela parada cardíaca.

O governo argentino não divulgou nenhuma versão oficial sobre as circunstâncias em que ocorreu a morte do ex-presidente, mas detalhes das últimas horas de Kirchner começaram a surgir hoje.

Segundo versões de mais de uma pessoa, o líder e a presidente Cristina Kirchner, sua mulher, jantaram em casa com um grupo de amigos. Após a refeição, retiraram-se para descansar.

MAL-ESTAR

No começo da madrugada de ontem, Kirchner teria dito não estar se sentindo bem. Cristina então chamou uma ambulância, que chegou ao local imediatamente e, escoltada pela polícia, levou o ex-presidente ao hospital municipal José Formenti.

Kirchner chegou ao hospital com sinais vitais "muito débeis", segundo os jornais "Clarín" e "Página 12".

Neste momento, segundo o primeiro periódico, os médicos tentaram reanimá-lo com um desfibrilador e entraram em contato com o médico presidencial, Luis Buonomo, que se encontrava em Buenos Aires.

Desistiram depois de 45 minutos.

A morte de Kirchner foi então oficializada, sendo atribuída a "uma parada cardiorrespiratória não traumática que não respondeu às manobras de reanimação básica e avançada".

A pedido de Cristina, seu corpo foi levado de volta à residência familiar para esperar a chegada dos filhos Máximo, que estava em Río Gallegos, e Florencia, que estuda nos EUA, e realizar uma cerimônia íntima.

Neste ano, Néstor Kirchner já havia passado por duas intervenções cirúrgicas devido ao agravamento de seus problemas cardíacos.





Fonte: Efe

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