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Polícia Brasil
Segunda - 26 de Agosto de 2013 às 15:34

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Homem comprou duas caminhonetes da PMDF e não consegue transferir os veículos porque eles são clonados
Homem comprou duas caminhonetes da PMDF e não consegue transferir os veículos porque eles são clonados
O motorista Silvano da Silva Coutto comprou dois carros da PMDF (Polícia Militar do DF) em um leilão feito pela corporação há dez meses. No entanto, na hora de fazer a transferência dos veículos para o nome dele, descobriu que os carros são clonados.  


 
A intenção de Coutto era comprar as caminhonetes para reformá-las e vendê-las por um preço maior do que o que pagou, algo em torno de R$ 13 mil, mas desde quando descobriu o problema não consegue encontrar uma solução.  


 
— Comprei os dois carros da Polícia Militar e achei que fosse um bom negócio, acreditei que teriam bons precedentes. Porém, com o problema da clonagem, não consigo fazer a transferência e só tenho prejuízo.  


 
Nos últimos dez meses, o motorista acumulou uma quantidade grande de papeis adquiridos durante as tentativas de solucionar o problema.   


 
A primeira orientação que ele teve foi procurar a fábrica, que confirmou o problema.  


 
— Mandei ofício para lá e eles responderam dizendo que o motor dos veículos estão em duplicidade e os números não correspondem aos dos documentos.  


 
Coutto também foi orientado a procurar a Polícia Militar, uma vez que comprou os carros dela, mas até o momento não teve sucesso.  


 
— Eles ficam enrolando e dizem que vão ver amanhã, amanhã e esse amanhã nunca chega.  


 
Ele também tentou resolver o problema no tribunal de pequenas causas, mas foi informado de que não poderia entrar com uma ação contra a polícia militar em respeito ao órgão do governo.  


 
— Fui no fórum do Riacho Fundo e disseram que teria de procurar a promotoriat pública ou adquirir um advogado.  


 
Os carros estão na garagem da casa do motorista há dez meses, pegando sol e chuva, e embaixo de proteções para serem tão danificados pela ação do tempo.  


 
Diante da situação, Coutto disse que não pretende mais participar de nenhum leilão, em especial da Polícia Militar.   


 
— Quero distância, porque são pessoas que não oferecem o mínimo de confiança.





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